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Ministro diz que Portugal exporta mais saúde do que vinho e cortiça

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 04-04-2014

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, realçou hoje que o valor das exportações portuguesas na área da saúde supera os 1.000 milhões de euros por ano.

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“Aparentemente um exportador improvável, a saúde tem-se afirmado com solidez no setor da exportação”, disse Paulo Macedo, no auditório do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

O ministro da Saúde intervinha na iniciativa “A Nobel Day @ CHUC – Ciência e Medicina ao seu serviço”, que decorre ao longo do dia, em Coimbra, com a presença de três investigadores laureados com o Prémio Nobel, Bruce Beutler (Medicina), Tim Hunt (Medicina) e Jean-Marie Lehn (Química).

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“Soubemos há poucas semanas que a saúde ultrapassou os 1.000 milhões de euros de valor exportado. Mais do que exportamos, por exemplo, no setor dos vinhos e no setor da cortiça”, sublinhou Paulo Macedo.

O governante anunciou que o Ministério da Saúde “decidiu distinguir o CHUC com a medalha de ouro de serviços distintos prestados à saúde” em Portugal, reconhecendo o que este conjunto de unidades de saúde de Coimbra “tem feito nas vertentes assistencial, do ensino e da investigação”.

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“Um núcleo que nos orgulha, que, pela sua dimensão e pela sua diferenciação, não temos qualquer dúvida que se deve desenvolver dentro na esfera pública no nosso país, deve ser motivo de apreço e de registo”, acrescentou.

Paulo Macedo salientou a ação dos cientistas portugueses, em especial na área da saúde, designadamente os que trabalham no estrangeiro.

“Há uma diplomacia da ciência que ultrapassa – e ainda bem – a diplomacia politica”, disse, frisando que “a comunidade científica não se resigna e não desiste”, além de “olhar para longe – e não apenas para o imediato – em áreas onde o Governo dificilmente poderia intervir”.

José Martins Nunes, por seu turno, defendeu que “a inovação e a investigação em saúde não se esgotam num dia, são um desígnio quotidiano, continuamente assumido e reforçado”.

“Onde outros escolheram a resignação, nós escolhemos a reinvenção do nosso modelo de negócio, afirmando e reforçando a marca CHUC e o selo de qualidade de Coimbra, cidade cuja universidade foi recentemente elevada à categoria de Património da Humanidade e que, desde sempre, teve o ser humano, na sua individualidade e coletividade, como seu destino e património”, disse o presidente do CHUC.

Acompanhado do presidente do conselho de administração do CHUC e demais convidados, o ministro inaugurou, ao início da tarde, o Centro de Ensaios Clínicos de fase I (no Hospital dos Covões, que atualmente faz parte do CHUC), o primeiro em serviços públicos de saúde em Portugal.

À saída do ministro da Saúde do auditório onde decorre o encontro internacional “A Nobel Day @ CHUC – Ciência e Medicina ao seu serviço”, que mobilizou um significativo aparato policial para a zona, algumas dezenas de manifestantes, ligados sobretudo a sindicatos da CGTP e movimentos de utentes da saúde, gritaram palavras de ordem em defesa do Serviço Nacional de Saúde.

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