O Programa Qualifica já entregou um milhão de certificações, anunciou hoje o ministro da Educação, João Costa, considerando que isto representa uma “melhoria de vida para todos estes cidadãos”.
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Depois de um período em que “foi descontinuada a educação e formação de adultos”, o Governo criou o Programa Qualifica em 2017, com uma rede, que foi alargada a “todos os anos de centros qualifica, em escolas, no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em alguns centros também privados de qualificação de adultos”, disse hoje o governante na inauguração das novas instalações da escola profissional EPTOLIVA, em Tábua.
“Atingimos no início de setembro um milhão de certificações. Isto significa várias centenas de milhares de adultos que voltaram a investir em si próprios, a procurar o reconhecimento de competências, a procurar formação, a terminar o ensino secundário”, revelou.
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Trata-se de um programa dirigido aos adultos com percursos de educação e formação incompletos, que visa melhorar os níveis de qualificação dos adultos, contribuindo para a progressão da qualificação da população e a melhoria da empregabilidade dos indivíduos.
“Há poucos anos, não tínhamos passado das 200 [certificações]”, adiantou.
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De acordo com o ministro, estas certificações são importantes, já que “quanto mais elevada é a qualificação académica, mais acesso ao emprego existe, melhor é a renumeração média”.
O governante recordou que há 30 anos o abandono precoce era de 50%.
“Hoje temos esta trajetória muito boa do país, em que descemos de 2015 para agora, de 13,7% para 5,1%, no primeiro trimestre deste ano”.
João Costa afirmou que o facto de terem existido níveis de abandono escolar tão altos significa que hoje existe uma população ativa com baixas qualificações e com baixa competitividade e com baixa capacidade de ter acesso a emprego.
“Todo este investimento que tem vindo a ser feito, este milhão de certificações que já conseguimos, significa um milhão de melhoria de vida para todos estes cidadãos”, concluiu.
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