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Saúde

Ministra da Saúde: Cuidados intensivos de hospitais públicos com 1.015 camas, um reforço de 134%

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 23-03-2021

Os hospitais públicos dispõem de 1.015 camas de cuidados intensivos, mais 134% do que no início da pandemia, no âmbito de investimentos para aproximar esta área dos parâmetros de outros países europeus, anunciou hoje a ministra da Saúde.

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“Se em março de 2020 tínhamos 433 camas de nível 3 de cuidados intensivos polivalentes, hoje temos 1.015, o que significa um acréscimo de 134%”, afirmou Marta Temido na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social.

Segundo a governante, 10 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) já concluíram a expansão do número de camas de cuidados intensivos, 11 estão com investimentos em curso e outros quatro estão a desencadear os processos para proceder a este reforço.

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Estes investimentos em hospitais do SNS pretendem “completar aquilo que se quer que seja uma rede de medicina intensiva mais alinhada com as métricas de outros países da União Europeia e com a necessidade de responder e eventuais recrudescimentos da covid-19 em Portugal, mas também à resposta às demais necessidades assistenciais”, salientou Marta Temido.

Na sua intervenção inicial sobre o ponto de situação da resposta da área da Saúde à pandemia da covid-19, Marta Temido adiantou que foram ainda distribuídos pelos hospitais públicos 1.024 ventiladores, tendo sido efetuado um reforço de 544 profissionais de saúde para esta área.

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Perante os deputados, Marta Temido destacou também a “evolução significativa” da testagem desde o início da pandemia, quando apenas havia um laboratório público para testes de PCR, com o país a passar para os atuais 145 laboratórios que realizam testes PCR e rápidos de antigénio.

“O país é um dos que mais testes realizou por milhão de habitantes”, assegurou a ministra da Saúde, ao avançar que Portugal é o décimo país da União Europeia que mais testa, com um total de 8,8 milhões de testes até à data.

Segundo a ministra, o SNS foi responsável por 39% dos testes feitos, o setor privado realizou 50% e a academia e outros laboratórios efetuaram os restantes 11%.

“Temos um novo desafio agora com o envolvimento dos próprios cidadãos no processo de auto teste, que é complementar às metodologias tradicionais”, disse Marta Temido.

Relativamente aos recursos humanos do SNS, a ministra assegurou que o reforço já estava previsto, uma vez que o Governo tinha se comprometido com a meta de contratação de 8.400 profissionais em 2020 e 2021.

Em dezembro de 2020, o SNS tinha um total de 144.616 profissionais, maioritariamente enfermeiros e médicos, referiu Marta Temido, ao adiantar que este número representa um acréscimo de 9.193 trabalhadores face a dezembro de 2019.

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