Ministra da Administração Interna demitiu-se

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 18-10-2017

Constança Urbana de Sousa pediu a demissão de Ministra da Administração Interna.

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A ministra da Admnistração Interna, Constança Urbano de Sousa, durante a audição na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, na Assembleia da República em Lisboa, 6 de dezembro de 2016. TIAGO PETINGA/LUSA

O pedido de demissão da MAI foi formalizado através de carta enviada ao Primeiro Ministro.

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António Costa aceitou o pedido de demissão de Constança Urbano de Sousa, que já teria pedido para abandonar o Governo depois da tragédia de Pedrógão Grande.

 

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Ontem, numa declaração ao país, feita a partir da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que é preciso “abrir um novo ciclo”, na sequência dos incêndios de junho e de domingo passado, e que isso “inevitavelmente obrigará o Governo a ponderar o quê, quem, como e quando melhor serve esse ciclo” – numa clara alusão a uma recomposição do executivo do PS.

Referindo-se à moção de censura hoje anunciada pelo CDS-PP, acrescentou: “Se na Assembleia da República há quem questione a capacidade do atual Governo para realizar estas mudanças que são indispensáveis e inadiáveis, então, nos termos da Constituição, esperemos que a mesma Assembleia soberanamente clarifique se quer ou não manter em funções o Governo”.

No seu entender, essa é uma “condição essencial para, em caso de resposta negativa, se evitar um equívoco, e, de resposta positiva, reforçar o mandato para as reformas inadiáveis”.

Num discurso de cerca de dez minutos, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que “esta é a última oportunidade” para tornar a floresta “prioridade nacional” e voltou a exigir que o Governo “retire todas, mas todas, as consequências” dos incêndios de junho e do passado domingo.

O Presidente da República rejeitou a possibilidade de se conviver “novas tragédias” e prometeu fazer tudo para salvaguardar os princípios constitucionais da segurança e da confiança no Estado.

“É tempo de reconstruir, de iniciar um novo caminho, de acreditar no futuro, na base da mudança em relação ao passado”, afirmou.

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