Médicos lamentam incapacidade do Ministério da Saúde na gestão de recursos humanos

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 16-02-2018

Ministério da Saúde demonstra inaptidão para resolver concurso de recrutamento de médicos: “É urgente resolver rapidamente as carências sentidas nos hospitais da região Centro”, alerta o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos

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carlos cortes

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) tomou conhecimento da publicação do despacho, na próxima semana, conducente à abertura de concurso para os médicos recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar, que terminaram há meses o internato.

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“Finalmente o Ministério da Saúde vem resolver um problema que já se arrastava há quatro meses. Os 14 recém-especialistas de Medicina Geral e Familiar na região Centro (77 a nível nacional) são absolutamente necessários”, anota o presidente da SRCOM.

Contudo, Carlos Cortes alerta: “Infelizmente, o Ministério da Saúde está a reincidir no tratamento desigual entre médicos, uma vez que se mantém o impasse no procedimentoconcursal dos médicos das áreas hospitalares que aguardam, há quase um ano, por colocação”.

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“Será que o Ministério da Saúde não entende que há hospitais com enormes carências? A incompetência e a desorganização está a atrasar a entrada de especialistas que são vitais para a prestação de cuidados de saúde e as necessidades dos doentes”, sublinha.

Para o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos “continua a ser injustificável a demora” dos concursos para os recém-especialistas da área hospitalar”. São 234médicos recém-especialistas na região Centro (710 a nível nacional) e 15 médicos recém-especialistas da área de Saúde Pública, uma vez que o Ministério da Saúde decidiu juntar, inexplicavelmente as duas épocas de internato médico de 2017.

“É urgente resolver rapidamente as carências sentidas nos hospitais da região Centro. Esta incerteza provocada pela inação do Ministério da Saúde configura uma profunda inaptidão na gestão de recursos humanos.”, conclui Carlos Cortes.

 

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