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Médicos do Centro criticam impasse na construção de Centro de Saúde em Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 20-12-2017

A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos considera inaceitável a passividade e inoperância do Ministério da Saúde e da Administração Regional de Saúde do Centro, face à atual situação de impasse na construção do Centro de Saúde Fernão de Magalhães, em Coimbra.

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carlos cortes

Para o presidente da Secção Regional do Centro, Carlos Cortes, “é inconcebível existir um centro de saúde num prédio em estado decrépito onde foi instalada uma moderna Unidade de Saúde familiar no terceiro piso, esquecendo os restantes utentes e profissionais de saúde”.

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“É dos piores centros de saúde em Portugal. Esta é a prova de fogo para a atual presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Centro. Se não tiver capacidade para resolver este grave problema, não tem condições para continuar a exercer o cargo”, defende Carlos Cortes.

fernão magalhães

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Recordamos que a comissão de utentes do Centro de Saúde Fernão de Magalhães, em Coimbra, exigiu hoje o “avanço urgente” da construção do novo equipamento, criticando a falta de profissionais e de condições do atual edifício.

“Queremos o avanço urgente da construção do centro de saúde”, defendeu Gonçalo Almeida, da comissão de utentes, que convocou para hoje de manhã um protesto junto ao Centro de Saúde Fernão de Magalhães, onde se juntou cerca de uma dúzia de pessoas, entre elas o vereador da Câmara eleito pelo PCP, Francisco Queirós.

Para o membro da comissão, está-se perante “uma grande confusão” face ao terreno onde deverá ser construído o novo centro de saúde, sendo que “o que interessa é avançar com isso definitivamente”.

“Parece que se anda aqui no jogo do empurra”, frisou Gonçalo Almeida, alegando que, entre agosto e dezembro, “nada foi feito”, estando-se apenas a “discutir o terreno” onde o edifício deverá ser construído.

Entretanto, frisou, os utentes abrangidos pelo centro de saúde deparam-se com um edifício sem condições e com falta de profissionais.

Desde a criação, neste mês, da Unidade de Saúde Familiar (USF) no terceiro piso do edifício, passou a haver “utentes de primeira e utentes de segunda”, na opinião da comissão.

Os utentes que são atendidos nos restantes pisos – cerca de 20 mil – estão “ao frio e à chuva” e com falta de pessoal médico, alertou o representante.

A USF, que abrange nove mil utentes, fez com que saíssem do restante espaço do centro de saúde “cinco médicos, cinco administrativos e cinco enfermeiros”.

“Não compreendemos como saem profissionais quando não entraram profissionais para colmatar a saída”, frisou, considerando que desde a criação da USF no terceiro piso do edifício a situação se agravou nas restantes valências do centro de saúde.

Em resposta, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) frisou que “a submissão da candidatura a fundos comunitários para a construção do novo Centro de Saúde Fernão de Magalhães está prevista para a próxima semana”.

“Entretanto, e como já foi tornado público em devida altura, para o funcionamento da USF Coimbra Centro, a ARSC realizou obras de requalificação no valor de 141.519,28 euros e procedeu à instalação de um ‘chiler’ [máquina térmica] (22.529,91 euros) e à limpeza de condutas de ar condicionado, investimentos que beneficiaram todo o centro de saúde”, acrescentou a ARSC.

A entidade referiu que, “ao longo dos últimos anos, têm sido realizados melhoramentos como, por exemplo, a nível de repavimentação e pintura de paredes”.

 

 

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