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Médicos deixaram de acreditar no Ministro da Saúde

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 21-02-2018

O bastonário da Ordem dos Médicos afirma que deixou de acreditar no ministro da Saúde e que os clínicos de uma forma geral deixaram também de acreditar no responsável pela pasta da Saúde, que “já ultrapassou a linha vermelha”.

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“Os médicos já não acreditam no ministro da Saúde. E os médicos [representam] muito mais do que o bastonário. [O ministro] Ultrapassou a linha vermelha, não só com os concursos [para os recém-especialistas], mas com a medicina tradicional chinesa”, afirmou o bastonário Miguel Guimarães à agência Lusa.

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Questionado sobre como decorrerá a relação institucional entre a Ordem dos Médicos e o ministro da Saúde, Miguel Guimarães comentou: “vai ser difícil, vai ser muito difícil”.

“Neste momento já não tenho razões para acreditar no ministro da Saúde”, declarou.

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Miguel Guimarães recordou que o ministro Adalberto Campos Fernandes anunciou já à Ordem, e também publicamente, que os concursos para os médicos recém-especialistas hospitalares que acabaram a especialidade há largos meses iam abrir “dentro de dias”, sem que tal se tenha verificado.

“Já lá vai quase um ano”, comentou o bastonário.

Na quinta-feira, elementos da Ordem dos Médicos vão acompanhar um grupo de recém-especialistas da área hospitalar ao Parlamento para entregar uma carta a contestar o facto de 700 profissionais estarem há largos meses à espera da abertura de concurso.

Miguel Guimarães classifica como uma “vergonha e um drama nacional” o atraso na abertura dos concursos para os 710 médicos especialistas que concluíram o internato há cerca de 10 meses.

Além da questão dos concursos, o representante dos médicos aludiu à publicação da portaria que valida a criação de ciclos de estudo que conferem o grau de licenciado em medicina tradicional chinesa.

A portaria foi publicada este mês e recebeu a contestação imediata da Ordem dos Médicos, que acusou o Governo de ameaçar a saúde dos portugueses validando cientificamente práticas tradicionais chinesas através de uma licenciatura.

A Ordem admitiu, por isso, avançar para “formas inéditas” de mostrar o descontentamento dos médicos, mas ainda não concretizou de que forma o fará.

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