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O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) alerta para a situação que se vive nas maternidades de Coimbra. 
O SIM afirma que “tal como em Lisboa, Beja, Évora e Algarve os períodos de contingência têm-se repetido, escalas de SU abaixo dos mínimos, médicos com excesso de trabalho e agora anunciado o encerramento da Maternidade Bissaya Barreto em vários períodos até ao fim do mês de acordo com a escala conhecida até hoje”.
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As grávidas são obrigadas a recorrerem à urgência da Maternidade Dr. Daniel de Matos, que também tem falta de recursos, salienta o SIM em comunicado enviado a NDC.
“Claramente, não poderá ser a solução, pois não haverá capacidade de resposta adequada às necessidades”, alerta o SIM
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O sindicato relembra que, tal como referido pelo Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, a não atribuição de vagas suficientes para obstetras tem consequências inevitáveis para o funcionamento eficaz e eficiente do serviço e irá causar prejuízos às grávidas da região Centro.
Por tudo isto, o SIM exige que o Ministério da Saúde resolva com a máxima urgência esta situação, que, no seu entender, se tem agravado ano após ano e que não é um problema sazonal.
“A Sra. Ministra da Saúde não se pode refugiar na habitual resposta de estar a pensar em reestruturar os Serviços”, avisa o SIM.
Na sexta-feira, a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) revelou que existe uma “preocupante falta de obstetras na zona Centro do país, claramente insuficientes para dar resposta adequada às necessidades dos cidadãos”.
Além da falta de recursos humanos, a SRCOM denuncia também a incorreta dotação de obstetras das duas maternidades de Coimbra.
Em comunicado, o CHUC referiu que, “tendo sempre por princípio o atendimento às utentes com toda a segurança, tomou medidas cautelares no sentido de reorientar a eventual procura externa, nesse período, para o seu serviço de obstetrícia A que funciona na Maternidade Daniel de Matos”.
As duas maternidades de Coimbra integram o CHUC, que garante um atendimento “com a mesma qualidade e segurança” em qualquer uma das unidades de obstetrícia, salientava a nota.
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