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Marisa Matias assume em Coimbra o compromisso de defender o Estado social

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 23-02-2019

 A eurodeputada Marisa Matias, que volta a liderar a lista do Bloco de Esquerda às eleições europeias, disse hoje que a defesa do Estado social e dos direitos do trabalho são um dos grandes compromissos da candidatura.

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“Durante os últimos anos começámos a recuperar da devastação da ‘troika’, mas essa recuperação ficou aquém do que era necessário e do que as pessoas exigiam, porque as regras europeias restringem os investimentos nos serviços públicos e porque o Governo escolheu sempre ir além do cumprimento dessas regras impostas por Bruxelas”, frisou a candidata na primeira iniciativa de pré-campanha, que decorreu no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra.

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Marisa Matias acusou a União Europeia de querer entregar aos privados a gestão dos cuidados de saúde, salientando que a “chantagem que hoje estão a fazer sobre a ADSE, um dia estarão a fazê-la com o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

Segundo a candidata do BE, a direita portuguesa e as instituições europeias “o que querem é um Estado sem função social”, para “pegar no dinheiro dos contribuintes para o por nas mãos de quem quer fazer da saúde, da educação e da segurança social um negócio”.

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“O momento que vivemos é, por isso, decisivo. É um momento em que PS se tem de definir, tem de escolher se quer assumir o legado de António Arnaut, com um SNS com financiamento e gestão pública, ou quer contribuir para miná-lo através de parcerias ruinosas e cedências ao cartel da saúde”, salientou.

Para Marisa Matias, o caminho que as instituições europeias preferem “é o da rendição ao cartel da saúde”, acrescentando: “Sempre que rejeitámos os conselhos dos comissários do Eurogrupo o país ganhou e as pessoas ganharam”.

A cabeça-de-lista adiantou que a candidatura do BE às eleições europeias de 26 de maio representa o compromisso com o SNS e com todo o Estado social “sem exceção”.

Relativamente aos direitos laborais, a candidata bloquista acusou Bruxelas de “querer desregular ainda mais” a legislação laboral “da direita e da ‘troika'”.

“Esta semana, em Bruxelas, na discussão do semestre europeu e das recomendações a cada um dos países, lá estava a exigência de ainda maior flexibilização das leis laborais, como se a que tivéssemos não fosse suficiente”, frisou.

Antes de Marisa Matias, interveio a líder do BE, Catarina Martins, que desafiou a União Europeia a ser coordenadora, a nível europeu, “de uma aposta numa das maiores causas” dos tempos atuais, o ambiente.

“A Europa precisa de um projeto sim. Ele não é o projeto do sistema financeiro internacional, mas tem de ser o projeto do ambiente e do combate às alterações climáticas”, defendeu a coordenadora do BE.

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