O antigo técnico de telecomunicações Mário Ferreira decidiu tornar-se cesteiro pouco tempo depois de se tornar desempregado. Em entrevista ao Notícias de Coimbra, o artesão explicou que nunca teve a ajuda de ninguém para fazer as suas peças que agora exibe orgulhosamente nas feiras da região.
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A história começa com um cesto que encontrou no lixo e que serviu durante algum tempo para colocar as cavacas usadas para a lareira de casa. O buraco, talvez provocado por um rato, fez Mário Ferreira pensar numa solução essa peça: “se eu já liguei milhares de fios como técnico de telecomunicações não serei homem de fazer uma cesta como esta mas nova?”.
Do sonho à realidade passaram alguns meses, mas com alguns percalços pelo caminho. Os erros sucediam-se mas a persistência levou-o a corrigir os problemas que ia detentando na realização das suas peças. Neste momento, e para além das cestas, já consegue fazer, por exemplo, “um porta quentes” – uma invenção sua que permite levar do fogão até à mesa uma panela quente sem que o portador se queime.
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Outro dos produtos que se encontrava este domingo exposto na Feira à Moda Antiga de Nossa Senhora dos Olivais, em Tentúgal, foi uma estrutura para aproveitar os packs de vinho ou água e que pode ser colocada em cima da mesa da sala ou os ceirões de vários tamanhos para serem colocados nas bicicletas. “São peças feitas com vime que eu recolho junto a minha casa”, frisou.
Veja Direto NDC com Mário Ferreira
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Este é um dos artesãos que está presente este domingo na Feira à Moda Antiga (ou Feira de Nossa Senhora dos Olivais). Uma reedição da associação Corvo e Pinho que decorre este domingo às 19h00 junto à Capela de Santa Luzia.
Um evento que teve início no reinado de D.Dinis, realizando-se durante séculos no último domingo de abril. Linho, produtos hortícolas, azeite, vinho, alfaias agrícolas, lenha, gado miúdo, carpintaria de obra grossa, peças de couro, tudo se podia encontrar na Senhora dos Olivais.
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