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Política

Marinho e Pinto defende mais justiça social e Forças Armadas únicas

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 12-05-2019

O candidato às eleições europeias do Partido Democrático Republicano (PDR), António Marinho e Pinto, disse hoje, em Coimbra, que se vai bater por uma Europa com mais justiça social e pela criação de Forças Armadas europeias.

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“A Europa social deve começar por elevar os seus mínimos e não fazer baixar os máximos e isto, para nós, é importante”, disse o deputado europeu, que em 2014 foi eleito pelo Movimento Partido da Terra e agora se recandidata pelo PDR, que criou no mesmo ano.

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Falando aos jornalistas, a meio de uma ação de pré-campanha que começou de manhã na Figueira da Foz e se estende de tarde em Coimbra, Marinho e Pinto defendeu a existência de uma pensão, salário e subsídio de desemprego mínimo no espaço da União Europeia.

Segundo o advogado, todos os países membros da União Europeia (UE) que tivessem valores abaixo daqueles limites teriam obrigatoriamente de os subir, em nome da dignidade das pessoas.

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“Só haverá coesão quando se aproximarem os que estão na base da pirâmide social europeia àqueles que estão no topo. Isto chama-se justiça social”, sublinhou.

Para reforçar a democracia no espaço europeu, que considera ameaçada em alguns países, o candidato do PDR considera que é necessário “gastar melhor os dinheiros públicos e na defesa”, defendendo a criação de Forças Armadas europeias.

“A Europa tem de criar umas Forças Armadas próprias e os Estados têm de deixar de investir tanto na defesa e passar a contribuir com uma parte para as forças europeias, diminuindo os gastos”, salientou.

Pelas contas de Marinho e Pinto, “os 28 Estados membros da UE gastam muito mais em defesa do que a Rússia, que tem uma capacidade bélica muito superior”.

Por outro lado, acrescentou, é preciso que as Forças Armadas europeias “estejam confiadas a generais europeus e subordinadas a um poder político europeu e não como acontece agora com a NATO, que não está subordinada a poder nenhum eleito pelos povos”.

O candidato disse ainda que é necessário “mudar um pouco o nosso paradigma e, mais do que pedir mais dinheiro à Europa para a coesão interna, é preciso gastar que o dinheiro pedido por Portugal para desenvolver as regiões mais atrasadas não seja gasto nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”.

“É uma vergonha e um escândalo o que aconteceu com os passes [intermodais] dos transportes em Lisboa e no Porto. O país inteiro está a pagar um privilégio para os lisboetas e habitantes da área metropolitana do Porto”, considerou Marinho e Pinto.

Para o advogado, “é preciso que o dinheiro dos impostos e da UE não seja usado no eleitoralismo, para comprar votos, como aconteceu com essa medida da ‘geringonça'”.

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