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Política

Marcelo Rebelo de Sousa defende que função do Presidente da República é agregar esforços no combate à pandemia

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 30-06-2020

O Presidente da República defendeu hoje que a sua função é contribuir para que os esforços no combate à pandemia “sejam agregados e a atuação conjunta” para não criar “mais problemas” do que aqueles que o vírus provoca.

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No final da cerimónia de arranque das comemorações dos 150 anos do nascimento de Alfredo da Silva, criador do grupo CUF, na Associação Industrial Portuguesa, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre críticas recentes à Direção-Geral da Saúde (DGS) quer do presidente do PSD, Rui Rio, quer do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.

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“Entendo que a função do Presidente da República é a de contribuir para que os esforços sejam agregados, para que a atuação seja conjunta – dentro do possível, dentro do possível – e que o que tem a dizer sobre esta matéria diz ao primeiro-ministro e ao Governo ou diz nas sessões epidemiológicas (…) É uma situação muito difícil, não pode o Presidente da República criar complicações adicionais às que o próprio vírus já suscita”, defendeu.

Questionado se as críticas à DGS de figuras políticas de destaque podem dificultar a sua atuação, respondeu: “Naturalmente que em democracia há outras personalidades, outros protagonistas, há partidos políticos, parceiros sociais, liberdade de expressão e de pensamento. Isso tem de perguntar a cada qual”.

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“O Presidente da República entende que o que os portugueses esperam dele é uma referência: dizer a verdade dos números, dizer aquilo que entende que pode ser um fator de união no combate ao vírus”, reforçou.

O chefe de Estado salientou que, por a pandemia de covid-19 constituir “uma realidade muito sensível que diz respeito à saúde e vida dos portugueses, que destrói economias e sociedades”, considera que deve ser “muito precavido e muito cauteloso”, frisando que tal postura se aplica “a este tema”.

Questionado se teme que se esteja a perder alguma unidade política na resposta à covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa apontou as muitas incertezas à volta desta pandemia.

“É imprevisível a sua duração, a sua evolução, até é imprevisível quando haverá quer medicamento quer vacinas para o vírus”, referiu.

Portugal contabiliza pelo menos 1.576 mortos associados à covid-19 em 42.141 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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