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Marcelo apela à deslocação aos territórios afetados pelos incêndios

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 25-12-2017

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou hoje aos portugueses para que se desloquem aos territórios afetados pelo incêndio de Pedrógão Grande durante o próximo ano, contribuindo para a sua reconstrução.

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marcelo rebelo de sousa

“Penso que o que é preciso, no futuro próximo, na próxima primavera, no próximo verão, é as pessoas virem, estarem cá. Contribuírem para esta mudança em curso, este reconstruir o futuro, é muito importante”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, à saída da missa de Natal em Pedrógão Grande.

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“É muito importante porque quem cá está, sente esse calor da presença. E é muito importante porque mexe com a vida, mexe com a economia, mexe com a sociedade. É aquilo que é preciso que aconteça sobretudo no próximo ano, porque engrenando no próximo ano, já engrenou”, frisou o chefe de Estado.

À saída da cerimónia, Marcelo destacou a presença na igreja matriz de Pedrógão Grande de pessoas de vários pontos do país no dia de hoje, manifestando-se impressionado: “Alguns dos que estavam aqui nesta igreja vieram de Vila Flor, uma família veio de Coimbra, uma família veio de Famalicão”, revelou, adiantando que essas se pessoas se deslocaram em solidariedade com as vítimas dos incêndios.

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O Presidente da República recordou também a homilia do bispo de Coimbra, durante a missa em Pedrógão Grande, que chamou a atenção para um lado que “demora sempre algum tempo que é ultrapassar aquilo que existe”.

Aquilo que existe, explanou, é “uma saudade que começa por ser dolorosa, que depois passa a ser uma saudade triste”.

“Demora tempo”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que “é sempre mais fácil refazer as obras materiais do que refazer o espírito”.

Para o Presidente da República, hoje é um dia “com sentimentos contraditórios”, em que por um lado é “dia de alegria, por ser Natal”, mas por outro de “saudade por aqueles que partiram”.

Para o futuro, Marcelo pretende que aconteça aquilo “que já começou a acontecer” – as pessoas a arregaçarem as mangas e recomeçarem as suas vidas.

“Começaram a fazer, começaram a construir, a partir para um futuro diferente e é isso que está a acontecer”, realçou, sublinhando que, “felizmente”, as populações dos concelhos afetados contam também “com um grande apoio de toda a gente no país”.

No entanto, frisou, “não há dúvida de que os grandes obreiros são os homens e as mulheres desta terra”.

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