Coimbra

Manuel Machado compra prédio para “manter serviços municipais no coração da cidade” (com vídeo)

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 29-06-2021

Na reunião de Câmara da última segunda-feira, foi debatida e aprovada a proposta de contratação de um empréstimo de médio e longo prazo para aquisição do “Prédio sito na Rua Ferreira Borges, n.º 12/Praça do Comércio, n.º 61”. Foi uma das propostas que mais “discussão” gerou na sessão. Passou, mas recebeu quatro votos contra, dois do Somos Coimbra e os restantes do PSD.

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Este prédio, com entradas pela Rua Ferreira Borges e Praça do Comércio,  que outrora acolheu um balcão da Caixa Geral de Depósitos, vai custar um milhão e 800 mil euros. 

Manuel Machado justificou a necessidade de aquisição do imóvel, com a aproximação do fim da pandemia, para acolher “funcionários municipais que se encontram a operar em teletrabalho”.

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O autarca defende a opção como “questão estratégica” para manter os serviços municipais no coração da cidade e explicou que quando o edifício foi colocado à venda, a Câmara exerceu o direito legal de opção que “tem que ser pago e para isso tem de ser contraído um empréstimo para a aquisição do imóvel, são quase dois milhões de euros”.

 

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A vereadora do Somos Coimbra, Ana Bastos, posicionou-se contra esta proposta por considerar que assim a CMC está a “impedir o investimento privado na Baixa de Coimbra”.

Quem também partilhou desta opinião foi o vereador do PSD, Paulo Leitão, que defendeu que se “a Câmara deixar que o privado invista na Baixa e investir o mesmo valor noutro projeto da Baixa está a duplicar o investimento”, reforçou vereador social democrata, acrescentando ainda que este tipo de ações não contribuem em nada para reduzir a criminalidade naquela zona da cidade.

Recordamos que, nos últimos anos, Manuel Machado mandou comprar outros espaços na Baixa de Coimbra.

A parte superior do prédio onde funcionou o BPSM e o BCP acolhe o Centro de Arte Contemporânea e o antigo balcão do BNU vai receber serviços da autarquia, ambos na Ferreira Borges, com vistas para o Arco de Almedina e Praça do Comércio, respetivamente. 

A Câmara de Coimbra também comprou o imóvel onde está instalada a sala de concertos Salão Brazil, programada pelo Jazz ao Centro Clube, num investimento de um milhão de euros.

O processo de expansão do iParque também foi abordado por Manuel Machado que reforçou a importância da revitalização do polo empresarial conimbricense: “A empresa iParque estava em falência, só a gerar prejuízos, e nós fizemos uma intervenção a sério. O acolhimento da empresa Olympus é paradigmático da boa cooperação entre a Câmara e as empresas. A Sanfil está concluída e é uma operação muito importante para criar postos de trabalho”, reiterou o autarca.

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