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Economia

Mais de metade dos portugueses não têm capacidade financeira de poupar para a reforma

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 06-10-2020

Mais de metade dos portugueses (53%) não têm capacidade de poupar para a reforma, de acordo com o estudo da Insurance Europe, que sinaliza que Portugal está acima da média europeia entre os que não poupam para a reforma.

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Segundo os resultados do estudo europeu de pensões da Insurance Europe, hoje divulgado, os portugueses são os que têm mais interesse em poupar para a reforma, mas não dispõem de capacidade financeira.

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Adicionalmente, a amostra revela que os portugueses que não estão a poupar para a reforma, está acima da média europeia.

Os resultados do inquérito, realizado a mais 10.000 indivíduos (1.013 participantes de Portugal), em 10 países europeus, revelam que Portugal supera a média europeia em vários indicadores.

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Mais precisamente, 53% dos portugueses afirmaram que têm interesse em começar a poupar para a reforma, embora não tenham condições financeiras no momento.

“Com este percentual Portugal assume a liderança neste ranking, que conta com uma média europeia de 42%. Adicionalmente cerca de 45% dos inquiridos indicaram que não estavam a realizar poupanças privadas para a reforma, um valor também à cima da média da Europa de 43%”, refere.

De sublinhar que 35% dos inquiridos a nível nacional revelaram que planeiam poupar para a reforma num futuro próximo, sendo “um percentual de relevo, tendo em conta que a média europeia para este indicador é de 20%”, refere.

Destaque ainda para os parâmetros relacionados com a segurança do investimento realizado, com resultados para Portugal também acima das médias europeias.

Segundo o estudo, 76% dos portugueses afirmaram que preferem receber pelo menos o total do valor investido e possivelmente um pouco mais, já a nível europeu, este percentual é de 73%.

Em sentido contrário, apenas 36% da amostra nacional revela estar disposta a pagar por uma proteção, caso viva mais anos do que inicialmente esperado.

Portugal é o país com menor frequência para este indicador e posiciona-se no final da tabela dos 10 países analisados, na qual a média europeia é de 43%.

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