Portugal

Mais de 700 bombeiros combatem fogo em Ourém

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 20-08-2022

 O incêndio que lavra no concelho de Ourém, distrito de Santarém, mobilizava hoje, pelas 05:00, 729 operacionais com o apoio de 223 viaturas, de acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

PUBLICIDADE

Antes, num ponto da situação pelas 23:30, fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém previu que não se daria uma “recuperação noturna” devido à escassa humidade no ar.

“Aquilo que prevemos é que haja uma redução da intensidade do vento no período noturno, no entanto, as previsões meteorológicas vão ser desfavoráveis”, disse à Lusa.

PUBLICIDADE

publicidade

Na sexta-feira, pelas 18:30, o fogo obrigou ao corte da circulação ferroviária na Linha do Norte, acrescentou.

Um aviário foi destruído por este fogo, provocando um prejuízo de cerca de um milhão de euros, disse à Lusa fonte da empresa situada em Resouro, na freguesia de Urqueira.

PUBLICIDADE

Pelo menos 50 pessoas foram retiradas de casa, por precaução, devido ao incêndio, disse à Lusa o presidente Câmara de Ourém, Luís Albuquerque.

A tarde de sexta-feira também ficou marcada por um acidente entre um veículo dos bombeiros, que combatia este incêndio, e um automóvel, tendo provocado três feridos ligeiros, ocupantes da viatura particular, que foram assistidos no Hospital de Leiria.

Em todo o país, pelas 05:00, mantinham-se no terreno em ações de rescaldo e consolidação ou em fogos já dados como extintos, 817 bombeiros, com o apoio de 270 viaturas, num total de 25 ocorrências, de acordo com o site da ANEPC.

O fogo que deflagrou em 06 de agosto no concelho da Covilhã e atingiu a serra da Estrela, estendendo-se ao distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, e atingiu ainda o concelho de Belmonte, no distrito de Castelo Branco, já dado como dominado, mobilizava ainda, pelas 05:00, 548 operacionais, com o apoio de 183 viaturas.

O ministro da Administração Interna anunciou, na sexta-feira, que o território continental vai estar em situação de alerta entre 21 e 23 de agosto devido ao risco de incêndios.

José Luís Carneiro explicou também que a determinação da situação de alerta durante este período pressupõe “especiais limitações quanto ao uso do fogo, ao uso de máquinas e ao uso de trabalhos agrícolas, bem como no que diz respeito ao acesso aos espaços florestais”, sublinhando que a utilização do fogo é apontada como causa em 54% das ocorrências, aos quais se juntam outros 10% de causas diversas.

Related Images:

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE