Coimbra
Maestro e compositor conimbricense Paulo Bernardino é o primeiro doutorado na área da direção em Coimbra
Paulo Bernardino realizou, na passada segunda-feira, dia 28 de junho, as suas provas doutorais em performance na Universidade de Aveiro na área da direção coral e de orquestra. O maestro e compositor conimbricense, especialista em música sacra, é agora o primeiro doutorado na área da direção em Coimbra, região culturalmente reconhecida pela sua atividade coralística.
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Atualmente, o Paulo Bernardino é investigador, maestro, compositor, organista e pianista. Licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Coimbra (1998) e em Música Sacra pela Universidade Católica Portuguesa – Porto (2003). Enquanto autor e compositor é representado pela Imprensa da UC, pela editora MPmp e pelas revistas Salicus e STELLA. Tem a seu cargo as direções artísticas do Coro da Tuna de Perosinho (Gaia), do Grupo Coral de Urrô (Arouca) e do Coral Stella Maris (Anadia) e é fundador, entre outros, do Manuel Faria Ensemble (Coimbra). Colabora desde janeiro de 2018 com a paróquia de Espinho num projeto que visa a renovação musical litúrgica e sacra, sendo responsável, entre outros, pela criação do coro infantojuvenil Schola Cantorum Stella Maris. Professor na Escola Diocesana de Música Sacra de Coimbra desde 1994, tem desempenhado desde então as funções de organista da Sé Catedral de Coimbra, sendo nomeado em 2002 organista titular dessa mesma Catedral. Acumula função idêntica na Capela da Universidade de Coimbra desde 2007. Com mais de uma dezena de trabalhos discográficos, tem se apresentado em concertos a nível nacional e internacional.
Ativo em Coimbra desde 1987, ao apresentar-se pela primeira vez enquanto organista ao serviço do coro D. Pedro de Cristo, Paulo Bernardino tem desenvolvido desde então uma intensa atividade concertística, quer nacional, quer internacional, sendo de destacar, e apenas em Coimbra, a sua passagem enquanto pianista e maestro assistente do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra (1995-2003), maestro do Orfeon Académico da UC (2006-2008) e do Coro dos Pequenos Cantores de Coimbra (2006-2017), para além de todo um trabalho de promoção da música portuguesa em geral e da conimbricense em particular sempre em estreita colaboração com o Coro Carlos Seixas e a associação CulturXis da qual é vice-presidente. Paralelamente tem desenvolvido igualmente uma considerável atividade enquanto compositor e lecionou, ao longo de mais de duas décadas, em prestigiadas instituições de ensino tais como a Faculdade de Letras da UC, a ESEC, o Instituto Piaget e a Universidade Católica Portuguesa.
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Na defesa da tese o painel de jurados foi constituído pelos Doutores Fernando Rocha (Professor Catedrático, Universidade de Aveiro), Manuel Pedro Ferreira (Professor Catedrático, Universidade Nova de Lisboa), João Manuel Duque (Professor Catedrático, Universidade Católica Portuguesa), Maestro Matta (Professor Auxiliar Jubilado, Universidade Nova de Lisboa), Maestro e compositor Vasco Negreiros (Professor Auxiliar, Universidade de Aveiro) e o Maestro António Vassalo Lourenço (Orientador e Professor Associado, Universidade de Aveiro).
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