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Luz verde para a abertura dos estabelecimentos das Docas de Coimbra

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 26-01-2021

O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Manuel Machado, formalizou os contratos para a atribuição do direito de exploração de espaços para estabelecimentos de restauração, bebidas ou afins no Parque Verde do Mondego, cujas obras de requalificação já estão concluídas. Depois de decorrido o concurso público, o executivo municipal aprovou que as frações B e C fossem adjudicadas à empresa Rive Droite – Comércio de Restauração, Lda. que gereo conhecido restaurante Itália que atualmente desenvolve a sua atividade no Parque Manuel Braga; a fração D à empresa Renasceia – Hotelaria e Restauração, Lda. (que apresenta um conceito de gastrobar, apostando nas cozinhas do mundo); e a fração E à empresa Sabores à Maneira (uma gelataria artesanal, com chás e doces conventuais). Estes estabelecimentos devem abrir antes do verão deste ano, anunciou hoje a autarquia liderada por Manuel Machado.

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As obras de requalificação e ampliação das “docas” já estão concluídas e, com a finalização deste procedimento, a CM Coimbra pretende aumentar a atratividade do Parque Verde do Mondego e dinamizar os espaços de restauração e bebidas existentes.

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A empreitada foi além da requalificação do edificado, tendo sido construídos quatro novos módulos na cobertura do edifício – passando a ser duplex -, transformando o espaço numa nova configuração. Os quatro volumes têm escadas e sistema elevatório de ligação entre os pisos, com um novo acesso público ao piso térreo, onde cada uma das quatro concessões passará a dispor de instalações sanitárias. As cozinhas foram recolocadas no piso superior, mantendo uma simples copa de apoio, arrecadação e compartimento de lixos no piso térreo.

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O objetivo passa, pois, por devolver aos cidadãos um espaço central da cidade, agora completamente renovado e melhorado, que sempre foi muito apreciado por todos e onde já é possível circular junto ao rio e utilizar as novas instalações sanitárias (09h00-19h00).

O concurso público, lançado em maio passado, previa a atribuição do direito de exploração de três frações das “docas”: A, D (estabelecimentos de bebidas ou restauração) e E (estabelecimento de bebidas, café ou geladaria). A base de licitação do concurso para as frações A e D era de um valor mensal de 1000 euros (a que acresce IVA à taxa legal em vigor), enquanto que para a fração E era de um valor mensal de 500 euros (a que acresce IVA à taxa legal em vigor) e o prazo a contratar de 15 anos, renovável automaticamente por períodos de um ano até ao limite de cinco renovações.

A empresa Renasceia – Hotelaria e Restauração Lda. foi a vencedora do procedimento à fração D, propondo um valor mensal de 2500 euros durante o período de verão e de 1250 euros durante o período de inverno. A empresa pretende implementar no espaço um conceito de gastrobar, ou seja, um serviço de bebidas, cozinha ao vivo no 1º andar, sala de refeições no rés-do-chão e refeições ligeiras, cafetaria e pastelaria ligeira e gelados na esplanada. A ideia passa ainda por trazer para o espaço as cozinhas de todo o mundo, ter um bar autoral e uma animação baseada na música ao vivo e/ou gravada com animador. A fração D tem uma área útil total de 312,24 m2 e uma área exterior total (com passadiço e esplanada) de 402,57 m2.

Já no que diz respeito à fração E, a proposta mais vantajosa foi a da empresa Sabores à Maneira, indicando como pagamento mensal os 1550 euros durante todo o ano. Nesse espaço irá, pois, nascer uma gelataria artesanal, com doces conventuais e chás de diversas origens. A empresa propõe ainda atividades de animação associadas a datas comemorativas, ações de diversão para crianças e famílias, organização de workshops e iniciativas de colaboração com os restantes operadores do Parque Verde do Mondego. A fração E tem uma área útil total de 60,07 m2 e uma área exterior total (com passadiço e esplanada) de 420,53 m2.

As restantes frações, a B e a C (estabelecimentos de bebidas ou restauração), vão acolher um restaurante italiano, que atualmente desenvolve a sua atividade no Parque Manuel Braga. As duas frações não entraram no concurso público, uma vez que foi aprovada pelos órgãos municipais a possibilidade de se avançar com um procedimento de negociação para convidar a empresa Rive Droite – Comércio de Restauração, Lda. a ocupá-las, tendo em consideração que as obras de requalificação do Parque Manuel Braga não preveem a continuidade desse estabelecimento. A proposta foi elaborada e a adjudicação do direito de exploração das frações B e C pela empresa foi aprovada na reunião de Câmara de 17 de agosto, sendo o valor mensal a pagar pela empresa de 2000 euros.

Estes contratos foram todos agora formalizados, pelo que devem abrir antes do verão deste ano. Fica a restar então a fração A, que não recebeu qualquer proposta. Assim sendo, para o espaço que tem uma área útil total de 318,94 m2 e uma área exterior total (com passadiço e esplanada) de 467,92 m2, a autarquia vai adotar um procedimento mais simplificado, convidando várias empresas a apresentar propostas, tendo em consideração o conceito pretendido para o local e as adjudicações que, entretanto, vão ser realizadas para os restantes espaços.

Todos estes procedimentos surgem na sequência da aprovação pela Assembleia Municipal, por proposta da CM Coimbra, da abertura do procedimento com vista à atribuição do direito de exploração para estes espaços, ao abrigo da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que aprovou o regime jurídico das autarquias locais.

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