Lusiaves vai investir em mais três concelhos afetados pelos incêndios

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 15-12-2017

 O Grupo Lusiaves vai investir nos concelhos de Góis, Oleiros e Proença-a-Nova, que também foram afetados pelo incêndio de 17 de junho, que teve início em Pedrógão Grande, anunciou hoje o presidente da empresa.

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AVELINO GASPAR LUSIAVES

O presidente do grupo, Avelino Gaspar, já tinha anunciado um investimento de 20 milhões de euros em cada um destes municípios do distrito de Leiria afetados pelo fogo: Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande.

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“Entretanto outros concelhos limítrofes – Góis [distrito de Coimbra], Oleiros e Proença-a-Nova [distrito de Castelo Branco] – já manifestaram disponibilidade para fazermos lá investimentos e passámos de três para seis unidades. Alguns que vieram em último lugar já estão numa fase já bastante avançada”, referiu Avelino Gaspar.

O investimento nestes três concelhos ainda não está totalmente estimado, pois ainda decorrem negociações com as autarquias locais.

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Relativamente aos concelhos do distrito de Leiria, Avelino Gaspar explicou que estão em “fase de licenciamento estudos de impacto ambiental, adaptação dos PDM [Plano Diretor Municipal] e dos instrumentos de gestão do território”.

“Ainda não está nenhum projeto iniciado, mas esperamos no próximo ano conseguir iniciar algumas construções. Quando estiverem construídos na sua totalidade, estimamos garantir uma média de 200 postos de trabalho por concelho”, informou ainda.

Em junho, quando anunciou estes investimentos na construção de unidades de produção de aves nos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró de Vinhos, o presidente do Grupo Lusiaves revelou que irá ocupará uma área de 100 hectares.

“Numa primeira fase, estas unidades terão como principal atividade a produção avícola” do grupo, que tem sede em Leiria, adiantou Avelino Gaspar.

O fogo, que começou em Pedrógão Grande, chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra.

O incêndio de Góis, que também começou no dia 17, atingiu ainda Arganil e Pampilhosa da Serra.

Estes fogos provocaram 66 mortos e 253 feridos, sete dos quais graves, destruiu meio milhar de casas e quase 50 empresas.

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