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Luís de Matos recebe 6.150,00 euros por mês para trazer Capital Europeia da Cultura para Coimbra

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 20-10-2018

No dia em que o “Grupo de Trabalho da Candidatura de Coimbra a Capital  Europeia da Cultura 2027” promoveu uma “Comunicação Pública para informar  a comunidade sobre o trabalho desenvolvido, Notícias de Coimbra perguntou a Luís de Matos qual o montante que ele vai receber na qualidade de coordenador da candidatura de Coimbra a Capital Europeia em 2027.

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Luís de Matos respondeu de imediato que “tanto quanto sei será equiparada a um director municipal”. 

Consultando o contrato efectuado entre o Município de Coimbra e Luís de Matos constamos que o mágico vai receber 6.150,00 euros por mês.

Fazendo as contas, até 2020, Luís de Matos vai receber o valor global de 172. 200,00€ (com 23% de IVA incluído).

Como a candidatura  não estará concluída daqui a dois anos, é expectável que o contrato seja renovado pelo menos até 2023, data em que já se deverá saber se Coimbra ganhou ou perdeu.

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Luís de Matos afirmou ainda que está prevista uma compensação simbólica para os outros 5 elementos da sua comissão, mas não revelou o valor que estes elementos vão auferir.

O contrato celebrado entre o Município de Coimbra e Luís Manuel Curcialeiro Godinho de Matos foi assinado  por Manuel Machado em 28 de setembro deste ano, 4 meses depois da apresentação desta equipa.

Para além de Luís de Matos, a equipa da candidatura é constituída pelo médico, deputado municipal, presidente do PSD Coimbra e putativo candidato à Câmara, Nuno Freitas; pelo deputado municipal da CDU e antigo diretor do Conservatório de Música, Manuel Rocha; pelo vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC) para a área do turismo, Luís Menezes; pelo antigo diretor regional da Cultura do Centro, António Pedro Pita, e pela antiga vice-reitora da UC Cristina Robalo Cordeiro, que, recorde-se, teria sido escolhida para liderar esta equipa, caso Jaime Ramos tivesse vencido a eleição para a Câmara Municipal de Coimbra. O presidente da distrital do PSD de Leiria e ex-líder da Câmara de Ansião, Rui Rocha, também integrou esta candidatura, mas não chegou a aquecer o lugar.

Segundo Manuel Machado, a candidatura só pode resultar de um processo “alargado e conjunto”, partilhado entre municípios, instituições locais e regionais, agentes culturais e turísticos e a sociedade civil.

Luís de Matos frisou nesse dia 5 de junho que esta é uma candidatura “inclusiva”, referindo que serão feitas consultas públicas “à procura de ideias” e será dado conta, de forma regular, dos trabalhos em curso elaborados pela equipa.

Foi isso mesmo que fizeram no dia 12 de outubro, data em que o “Grupo de Trabalho da Candidatura de Coimbra a Capital  Europeia da Cultura 2027” promoveu  uma “Comunicação Pública para informar  a comunidade sobre o trabalho desenvolvido desde que começou a trabalhar no dia 5 de junho de 2018.

Desde a sua constituição, no início de junho, a equipa de trabalho visitou várias cidades que foram capitais europeias da cultura “para aprender com a sua experiência e recolher material que possa ser útil e que se possa integrar nas reflexões”.

A candidatura afirmou ainda que dialogou com 49 dos 144 agentes culturais da cidade e que vai reunir em breve com “todos os que ainda não foram ouvidos”.

A candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027, que não ainda não tem uma imagem de marca, anunciou a criação de um conselho estratégico regional e de um  conselho consultivo, constituído por personalidades da cultura, das artes e da academia.

34 nomes, uns mais conhecidos que outros, integram esse conselho consultivo da candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura em 2027.

 

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