Lontras e Saca-rabos atrasam construção da nova Ponte do Paço!
Manuel Machado informa na reunião do executivo municipal de Coimbra que o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) exige a construção de um “passadiço” para as lontras e saca-rabos circularem na área da Ponte do Paço, o que não estava previsto no projecto conjunto dos municípios de Coimbra e Montemor-o-Velho.
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A futura infraestrutura que facilitará a vida a lontras, saca-rabos e outras espécies naturais irá custar entre cinquenta e cem mil euros, adianta o edil conimbricense.
O Presidente da Câmara Municipal de Coimbra adiantou ainda que vai propor à Assembleia Municipal de Coimbra que a obra seja considerada de “relevante interesse público”, para que seja possível abreviar e agilizar o inicio da obra.
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A informação foi acolhida com alguma surpresa e divertimento por alguns dos vereadores da oposição e da situação.
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O projeto de execução da nova Ponte do Paço que liga os concelhos de Montemor-o-Velho e Coimbra, entre Pereira a Arzila.
Com cerca de 14 metros de vão entre eixos, 10 metros de perfil transversal e de superestrutura pré-fabricada, a nova Ponte vai permitir um normal fluxo do trânsito, solucionando o estrangulamento viário que diariamente condiciona a circulação de milhares de veículos entre os dois concelhos. A ponte atual vai ser desativada ao trânsito, mantendo-se como pedonal e ciclável.
Projeto conjunto entre as Câmaras Municipais de Montemor-o-Velho e de Coimbra, a nova Ponte tem um custo estimado de cerca de 270 mil euros (163 mil euros para a construção da ponte e 110 mil para os acessos), que será financiado por ambos os municípios.
Recorde-se que no passado dia 4 de julho, os Municípios de Coimbra e de Montemor-o-Velho assinaram um acordo de parceria para a construção da nova Ponte do Paço e respetivos acessos.
O projeto dos acessos está a ser efetuado pela Câmara Municipal de Coimbra e o projeto de elaboração da nova Ponte do Paço (obra de arte e estudos geotécnicos e hidráulicos) pela Autarquia Montemorense (desenvolvido a cargo da Strain, Consultores de Engenharia, Lda).
“O projeto agora aprovado por unanimidade estava ainda condicionado ao parecer da APA – Agência Portuguesa do Ambiente. Depois será remetido à Câmara Municipal de Coimbra que irá recolher os restantes pareceres do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e Florestas e da CCDRC – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro para que a obra possa seguir os trâmites legais e ser iniciada”, explicou Emílio Torrão, à margem da reunião de Câmara.
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