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Lidl vai divulgar salários nos anúncios de emprego e está à procura de reforços para o verão

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 12 meses atrás em 13-05-2023

O Lidl vai divulgar nos anúncios de emprego as faixas salariais de “posições de liderança”, como gestores de loja, iniciativa prevista na nova Diretiva Europeia sobre Transparência Salarial, refere a CNN Portugal. 

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O objetivo é dar força à política de atração e retenção do talento, trabalhando igualmente na “eficiência do processo de recrutamento”. “Queremos que esta prática esteja cada vez mais presente na nossa comunicação e campanhas de atração” de talento, garante a empresa ao ECO Trabalho.

“Queremos reforçar cada vez mais a comunicação para o exterior da nossa oferta salarial. Iniciámos esta comunicação com funções-chave do nosso negócio, incluindo também já posições de liderança, e no futuro queremos que esta prática esteja cada vez mais presente na nossa comunicação e campanhas de atração”, justifica fonte oficial do retalhista alimentar.

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 Por exemplo, para a oferta de gestor de loja no distrito de Viseu, além de informação sobre o perfil e outros benefícios financeiros, a cadeia refere que o candidato tem uma “progressão salarial anual de 24.000 euros a 32.600 euros, em três anos, para uma carga horária de 40 horas”, pode ler-se.

“Para o Lidl Portugal a transparência salarial é importante, não só com os colaboradores, mas igualmente com os candidatos. O valor salarial auferido é ainda um fator de peso na decisão de alguém que se candidata a uma função, e desta forma acreditamos que o processo se torna mais claro e eficiente para todos”, fonte oficial do Lidl.

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As posições de liderança juntam-se assim à comunicação já feita pela cadeia para outras funções. No Lidl já era “política comunicar de forma transparente os salários dos nossos operadores de entreposto e vendedores de loja”, que representam 75% dos colaboradores na cadeia, refere fonte oficial e, no futuro, essa será cada vez mais a estratégia. 

“Queremos dar a conhecer cada vez mais as nossas funções e, consequentemente, os salários associados às mesmas, de forma a trabalhar na constante atração e retenção do talento, como também na eficiência do processo de recrutamento“, justifica o retalhista alimentar.

O salário continua, efetivamente, a ser um motivo importante para a mudança de emprego, pois “27% dos trabalhadores a nível mundial tenciona abandonar os seus atuais trabalhos nos próximos 12 meses. Destes, 45% fá-lo-ão para obter um salário melhor”, segundo o estudo “Global Workforce of The Future Report 2022”, da Adecco.

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