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Leslie: Património municipal quase todo reabilitado em Cantanhede

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 11-10-2019

A reabilitação de infraestruturas e equipamentos municipais de Cantanhede danificados pela tempestade Leslie há um ano está praticamente concluída, disse à agência Lusa a presidente da Câmara da cidade, Helena Teodósio.

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De acordo com as estimativas da Câmara de Cantanhede, a passagem do furacão Leslie por Portugal (onde chegou como tempestade tropical em 13 de outubro de 2018), provocou mais de 4,9 milhões de euros de prejuízos neste concelho do distrito de Coimbra.

Daquele montante, perto de 800 mil euros relacionam-se com danos em “edifícios e outro património municipal” e em “infraestruturas e equipamentos públicos de outras entidades”, num total de 68 situações.

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“A recuperação e reabilitação de infraestruturas e equipamentos municipais danificados”, envolvendo, no conjunto, “24 intervenções em edifícios e outros equipamentos”, estão já concluídas na maior parte dos casos, adiantou a autarca, eleita pelo PSD.

A Câmara submeteu uma candidatura ao Fundo de Emergência Municipal (criado pelo Governo para “reposição e reparação de infraestruturas e equipamentos municipais” atingidos pela tempestade), no valor de cerca de 300 mil euros, mas ainda não recebeu qualquer valor.

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Ainda segundo o levantamento efetuado pelos serviços técnicos camarários (atualizando a inventariação de danos efetuada algumas horas após a tempestade), no domínio dos equipamentos sociais, nomeadamente IPSS (instituições particulares de solidariedade social) e associações, os prejuízos ascenderam a cerca 692 mil euros (46 situações) e em habitações particulares a 654 mil euros (253 situações).

Mas os maiores prejuízos resultantes da tempestade Leslie em Cantanhede ocorreram em “unidades económicas, especialmente agrícolas e industriais”, e em alguns estabelecimentos comerciais, num total de “78 situações de gravidade variável”, cujos danos foram de quase três milhões de euros.

Algumas horas após a tempestade, a Câmara criou, no âmbito do Gabinete de Apoio ao Munícipe e às Freguesias, “um serviço específico para ajudar os munícipes, empresas e instituições a resolverem problemas e a obterem respostas relativamente ao acionamento de seguros e outros mecanismos a que podiam recorrer para fazer face aos prejuízos, entre outros aspetos”.

Esse serviço de apoio, integrado por técnicos da autarquia, funcionou em articulação com as juntas de freguesia e com a EDP, que disponibilizou técnicos para “esclarecerem dúvidas relacionadas com os danos provocados na rede elétrica e acionar os mecanismos necessários à sua resolução”.

Os danos na rede de energia elétrica, cujo fornecimento no concelho só ficou completamente restabelecido cerca de uma semana depois da Leslie, obrigou designadamente à suspensão do funcionamento de escolas (que também ficaram privadas de água, essencialmente por falta de eletricidade) na maior parte dos casos durante um ou dois dias.

Relativamente aos prejuízos de empresas e particulares, a Câmara de Cantanhede não tem “dados sobre o desfecho das diligências efetuadas junto das entidades a que recorreram”, designadamente seguradoras e linhas de apoio criadas pelo Governo, através dos ministérios da Agricultura e da Economia, entre outros mecanismos.

A passagem da tempestade Leslie por Portugal provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados, 57 dos quais no distrito de Coimbra, que foi o mais afetado.

De acordo com estimativas então feitas, os prejuízos provocados pela tempestade ultrapassaram os 100 milhões de euros.

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