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La via em Rose

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 05-03-2014

Deputados do PS pediram esclarecimentos ao Governo sobre a construção de uma nova ligação entre Viseu e Coimbra, prevista no estudo do grupo de trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (IEVA).

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José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto, eleitos pelo círculo de Viseu, querem que o ministro da Economia responda se o Governo considera que esta é uma obra importante e, em caso afirmativo, qual o calendário previsto para o seu lançamento e execução.

“Há algum tipo de apoio comunitário e, em caso afirmativo, em que percentagem? A solução encontrada terá, como pensamos inelutável, portagens ou, como diz a maioria, será gratuita?”, questionam.

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Os deputados socialistas referem que o estudo “feito por um grupo de trabalho escolhido pelo Governo parece iludir toda a gente: cidadãos, deputados e autarcas de todos os partidos, incluindo os que são a base de apoio do Governo”.

“Até há poucos dias, deputados, autarcas e responsáveis do PSD, da região e concelhos adjacentes ao atual IP3, com especial ênfase para os presidentes de Câmara de Viseu e Tondela, afirmavam que a obra, ‘em perfil de autoestrada’, seria apoiada por fundos comunitários (80%) e que não seria portajada”, referem.

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No entanto, numa entrevista a um semanário, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse que essa obra era prioritária, “mas que estava fora dos ‘30 mais’ e que não teria financiamento comunitário”, acrescentam.

José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto dizem ainda que, na entrevista, Sérgio Monteiro considerou como única solução possível uma via com portagens, porque se houver “um IP3 requalificado e ao lado uma autoestrada, ninguém vai pela autoestrada e, portanto, não haverá privados que a queiram fazer”.

Na opinião dos deputados socialistas, “estas afirmações demonstram que os partidos da atual maioria e os seus autarcas não se entendem com o Governo ou, então, alguém tem informação deficiente”.

Lembram que o estudo apenas confirmou o que já se sabia, porque o atual IP3 “tem uma média de 15.000 veículos por dia e é uma via onde já morreram mais de 120 pessoas e ficaram destroçadas centenas de famílias”.

 

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