Julgamento de administradora da Bluepharma foi adiado

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 11-09-2017

O Tribunal de Coimbra decidiu adiar o julgamento de uma administradora da farmacêutica Bluepharma e da responsável pela coordenação da limpeza, que são acusadas de violação de regras de segurança, que terá levado à morte de uma trabalhadora.

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O Tribunal de Coimbra decidiu adiar, ainda sem nova data, o julgamento que era para começar hoje, por ainda faltar uma peritagem, informou fonte do tribunal.

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A Bluepharma foi condenada pelo Tribunal de Coimbra, em março de 2016, ao pagamento de uma multa de 360 mil euros pela prática do crime de violação de regras de segurança, ocorrido em 2012, mas este ano a empresa farmacêutica acabou por ser absolvida do crime pelo Tribunal da Relação.

O novo processo, após a absolvição da empresa na 2.ª instância e do seu presidente, Paulo Barradas Rebelo, na 1.ª instância, procura aferir a responsabilidade da administradora com a pasta da segurança e higiene, bem como da responsável pela coordenação dos serviços de limpeza na Bluepharma.

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Já aquando da condenação da empresa em 2016, o juiz que presidiu ao coletivo sublinhou que as testemunhas tinham sido “claras” em referir que a administradora da Bluepharma – não constituída como arguida naquele processo – tinha supervisionado e coordenado os trabalhos de limpeza a 21 de julho de 2012, dia em que uma trabalhadora faleceu.

Segundo o despacho de acusação do processo anterior, a vítima, Nércia Silva, funcionária de uma empresa de limpezas, morreu na sequência de uma queda quando procedia à limpeza da parte superior de um portão da farmacêutica, a uma altura de 2,2 metros do solo, num cesto metálico “apoiado no garfo de um empilhador, sem fixador”.

Aquando da movimentação do empilhador por um operador de armazém, funcionário da farmacêutica, a estrutura metálica “virou-se e caiu no chão”, sofrendo a trabalhadora múltiplas lesões “traumáticas torácicas e abdominais”, que foram a causa direta da sua morte, referia o Ministério Público (MP).

No primeiro processo, estavam acusados Paulo Barradas Rebelo, a Bluepharma, bem como a empresa Sociedade de Limpezas do Centro e o seu gerente.

 

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