Jogos Europeus Universitários em Coimbra são “oportunidade perdida”? PSD diz quem sim!
A concelhia do PSD de Coimbra considerou hoje que os Jogos Europeus Universitários, que vão decorrer na cidade entre 15 e 28 de julho, são “uma oportunidade perdida” para reforçar a política desportiva do município.
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“A sensação que temos é de que, quer para o desporto universitário, quer para o desporto em geral, em Coimbra, [os Jogos Europeus Universitários] não vão significar uma melhoria substantiva da política desportiva no município”, afirmou o presidente da concelhia social democrata, Nuno Freitas, que falava aos jornalistas após uma reunião com o presidente da Associação Académica de Coimbra, uma das quatro entidades que integra o comité organizador do evento.
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Para o líder concelhio, os Jogos Europeus Universitários deveriam levar a um “reforço dos quadros competitivos e dos aspetos formativos dos escalões mais jovens”.
“Isso não aconteceu. Não houve esse esforço e, em quatro anos de preparação, poderia ter sido feito”, referiu, sublinhando que este evento desportivo poderia levar a um “aproveitamento do estádio universitário e de outras valências” para que a prática desportiva saísse reforçada.
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De acordo com Nuno Freitas, não há “motivação da cidade” para pegar num evento “com projeção internacional” e utilizá-lo para também potenciar o desporto de Coimbra.
Na perspetiva do PSD de Coimbra, “o que foi feito no Estádio Universitário foi um programa mínimo” de obras para aquilo que eram “as expectativas” para aquele mesmo complexo.
Há mais bandeiras que obras!
O presidente da direção-geral da Associação Académica de Coimbra (AAC), Alexandre Amado, referiu que a organização e preparação do evento está a decorrer “com espírito de cooperação” entre as quatro entidades responsáveis: Universidade de Coimbra, Federação Académica de Desporto Universitário (FADU), AAC e Câmara Municipal de Coimbra.
“É óbvio que há sempre pontas soltas a melhorar na organização de qualquer evento desta magnitude, mas, no geral, está num patamar de organização positivo”, realçou, considerando que “as coisas estão encaminhadas”.
Segundo o dirigente estudantil, ainda há obras a decorrer no Estádio Universitário e no Pavilhão número dois.
No entanto, a intervenção no pavilhão dois não é necessária para o evento e as obras que decorrem no estádio são na “componente externa, com melhoria do espaço, apresentação e arborização”.
“Se os jogos se realizassem hoje, já aconteciam com um patamar de qualidade positivo”, vincou Alexandre Amado.
Os Jogos Europeus Universitários vão juntar mais de seis mil pessoas. São esperados 4.500 atletas de 40 países, 500 técnicos e dirigentes, 300 árbitros e cerca de 1.000 voluntários.
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