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Joe Biden vai apresentar plano de combate à violência armada nos EUA

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 02-02-2022

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai na quinta-feira a Nova Iorque apresentar um plano contra o aumento de violência armada quando esta e outras cidades norte-americanas registam números recorde de vítimas de tiroteios.

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De acordo com a Casa Branca, Biden vai a Nova Iorque apresentar um plano em que promete investir 500 milhões de dólares (cerca de 440 milhões de euros) em reforço policial, atividades extracurriculares para ocupar adolescentes e iniciativas de desenvolvimento de bairros desfavorecidos em várias cidades.

A iniciativa presidencial acontece numa altura em que a plataforma de Internet Gun Violence Archive revela que em 2021 morreram 20.794 pessoas vítimas de violência armada nos Estados Unidos.

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Hoje também, em Nova Iorque, milhares de agentes de segurança compareceram para o funeral de um polícia vítima de uma emboscada, quando tentava ajudar um colega – o segundo serviço fúnebre de um agente numa semana naquela cidade.

O novo presidente da Câmara de Nova Iorque, Eric Adams – ele mesmo um ex-polícia – fez da segurança uma das suas bandeiras de campanha e, esta semana mandou fechar parte do centro da cidade para os funerais dos dois agentes mortos em serviço.

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No mesmo dia em que ocorreu o tiroteio fatal – o assassino era reincidente, com histórico de tráfico de drogas – Adams pediu publicamente ajuda ao Governo federal para impedir a circulação de milhares de armas no estado de Nova Iorque, onde a sua venda é ilegal.

“Fomos recordados novamente sobre o perigo da proliferação de armas”, disse Adams, no funeral do agente.

Em 2021, a cidade de Nova Iorque registou quase 500 mortes violentas, um número recorde em mais de uma década, mas esses recordes também foram batidos em Los Angeles, Chicago e Filadélfia.

O plano de Biden não implica a limitação de venda de armas – uma questão delicada, que sucessivos presidentes têm sido incapazes de resolver – mas antes foca-se em investimento em áreas que podem reduzir a violência junto da população mais desfavorecida.

Los Angeles, a segunda cidade mais populosa dos Estados Unidos, não se lembra de um ano tão violento desde 2007, tendo registado 396 homicídios em 2021 (mais 42 do que em 2020).

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