Coimbra

João Farinha apresenta em Coimbra o primeiro álbum em nome próprio

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 15-06-2018

  O músico João Farinha apresenta hoje, na antiga igreja do Convento S. Francisco, em Coimbra, o seu primeiro álbum em nome próprio, “Sim”, no qual gravou poemas de Antero de Quental e Miguel Torga, entre outros.

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O CD celebra 20 anos de carreira do músico no fado de Coimbra, depois de ter feito parte de diferentes agrupamentos da música local.

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A par de poemas de David Mourão-Ferreira e Florbela Espanca, que João Farinha gravou, o músico assina a letra e música de alguns temas, nomeadamente “Luz” e “Não Sei”.

Hoje, no palco conimbricense, João Farinha é acompanhado pelos músicos Luís Barroso e Hugo Gamboias, na guitarra portuguesa, Luís Carlos Santos, na viola, Luís Pedro Madeira, baixo e piano, pelo quarteto de cordas Opus Quatro.

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João Farinha vai apresentar todos os temas do CD “Sim”, como “Adeus”, de Eugénio de Andrade, com música assinada por si, em colaboração com Ricardo Dias, e “Enigma”, de José Rebola, que canta na melodia do Fado Corrido de Coimbra, e alguns que têm marcado a sua carreira.

Questionado sobre o CD, para o qual também compôs músicas inéditas, designadamente para o poema “Penélope”, de David Mourão-Ferreira, para “Teus Olhos Têm Uma Cor”, de Florbela Espanca, ou “Maria”, de Antero de Quental, o músico afirmou que não procurou deliberadamente qualquer renovação da canção coimbrã, mas realçou a utilização de um quarteto de cordas, que “o valoriza muitíssimo”, e a abertura a influências da ‘world music’.

Sobre estas, o músico disse que era “muito eclético” nas suas audições musicais, e referiu que, no passado, alguns nomes históricos como Luiz Goes, também refletiram outras músicas, nomeadamente a música francesa.

No CD, “utilizei composições que fui fazendo ao longo destes 20 anos”, disse o fadista. E acrescentou: “Procuro sobretudo fazer música. Se existe ou não renovação no fado de Coimbra, o tempo o dirá, e só se pode dizer, se os mais novos pegarem nestes temas e os começarem a cantar”, disse à agência Lusa.

O músico assume porém que este CD, que “almejava concretizar há muito”, “percorre os novos caminhos para o fado de Coimbra” que ensaia há alguns anos, propondo novos instrumentos, abordagens e sonoridades”.

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