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Notícias de Coimbra | 9 anos atrás em 13-01-2015

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Os atentados terroristas perpetrados em Paris na passada semana marcaram a agenda mediática internacional, facto que se traduziu em números expressivos de informação online produzida pelos órgãos de comunicação mundiais.

O nome do jornal satírico parisiense “Charlie Hebdo” foi encontrado em 387.673 artigos noticiosos online, em apenas seis dias.

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O ataque bárbaro ocorrido no dia 7 de janeiro contra a redação do semanário parisiense, que provocou a morte de 12 pessoas, foi levado a cabo pelos irmãos Chérif e Said Kouachi. O nome “Kouachi” foi, no estudo levado a cargo pela Cision, identificado em 89.807 conteúdos noticiosos online.
As várias pistas que apontam para que o ataque ao Charlie Hebdo tenha sido inspirado pela “Al-Qaeda” do Iémen levaram a que esta organização terrorista tivesse sido referenciada em 34.445 artigos noticiosos.
“Amedy Coulibaly” é o nome do terrorista responsável pelo segundo atentado ocorrido em Paris nos últimos dias, autor do assassinato de uma mulher polícia na passada quinta-feira de manhã e do sequestro de um supermercado judaico na sexta-feira, do qual resultaram vários reféns e 4 mortes. “Coulibaly” foi referenciado em 48.080 artigos noticiosos online.

Foram encontradas 2.441 notícias com menção a “Hayat Boumedienne”, a mulher de Amedy Coulibaly, inicialmente apontada como coautora dos atentados. A incerteza em relação ao seu paradeiro fez com que o número de referências tenha aumentado nos últimos dias, à medida que foi sendo noticiada a possibilidade desta ter rumado à Turquia, via Madrid, no dia 2 de janeiro, e ter cruzado a fronteira para a Síria, no dia 8.

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A suposta ligação do atentado levado a cabo por Coulibaly ao grupo terrorista ISIS (autodenominado Estado Islâmico), severamente enraizado em partes da Síria e do Iraque, trouxe novamente a ISIS para a ordem do dia, com 21.496 referências ao grupo terrorista a serem detetadas, nos últimos dias, nos meios de informação online globais.

Estes dois ataques, ocorridos no centro de uma das principais capitais do ocidente, levaram a uma das maiores manifestações globais a favor da liberdade de imprensa de que há memória, com a expressão “Je suis Charlie” a tornar-se numa das maiores bandeiras desta luta, como comprovam os 61.251 artigos de informação online que a utilizaram no período em análise.

Apesar do foco mediático da imprensa internacional ter estado nestes últimos dias virado a ocidente, e centralizado em Paris, não é apenas nesta região do globo que o terrorismo tem provocado estragos. Em alguns casos verdadeiras tragédias humanitárias

Só na última semana, suspeita-se que o grupo terrorista “Boko Haram” terá assassinado mais de duas mil pessoas na cidade de Baga, na Nigéria. Uma escalada sangrenta que segundo alguns órgãos de comunicação social “tem atingido maioritariamente crianças, mulheres e idosos”.

Este massacre de proporções dramáticas, cujo número total de vítimas ainda não foi confirmado por fontes oficiais, mas que se supõe ser de grandes dimensões, torna-o num dos maiores desde os atentados de 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos.

Neste estudo da Cision foram encontradas 22.317 referências ao grupo terrorista “Boko Haram” em artigos noticiosos, nos media online globais.

O período temporal sobre o qual incidiu o estudo foi o período decorrido entre os dias 4 e 12 de janeiro de 2015, tendo como universo um total de mais de 18 milhões de artigos. A informação foi recolhida pelo sistema de monitorização global da Cision, que analisa diariamente mais de 85.000 sites de informação online em todo o mundo.

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