Jardim Botânico mostra fotografias tiradas pelos visitantes

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 16-06-2017

O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra acolhe a partir de quarta-feira a exposição ao ar livre “Fotossíntese”, com fotografias tiradas pelos seus visitantes desde o fim do século XIX até aos anos 1980.

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fotossintese

A exposição insere-se num projeto da instituição para recolher e arquivar as memórias fotográficas em que o jardim é o cenário, tendo recebido já mais de 100 imagens de pessoas que passaram pelo espaço, contou à agência Lusa o diretor do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC), António Gouveia.

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Na exposição ao ar livre, que é inaugurada na quarta-feira, pelas 17:00, vão estar 20 fotografias de grandes dimensões, seja de um batalhão da PSP em 1930, de estudantes de enfermagem que encontravam no Botânico “um espaço de estudo e de lazer num tempo em que as coisas eram mais controladas”, de crianças que tinham ali o seu espaço de recreio ou de um casal que tirou uma fotografia no jardim no dia do seu casamento.

As imagens vão do último quartel do século XIX até 1986 e mostram uma “relação muito emocional e afetiva que as pessoas têm com o Jardim Botânico”, sublinhou António Gouveia, recordando o caso de uma mulher que tem fotografias do jardim que acompanham os momentos mais importantes da sua vida.

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Segundo o diretor do JBUC, o processo é dinâmico e contínuo, sendo que a instituição pretende continuar a recolher imagens dos seus visitantes, que serão, no futuro, disponibilizadas online’.

Para além de o projeto ser importante do ponto de vista da análise da história do espaço, há também “ciência cidadã”, em que os registos “são objetos de estudo”, permitindo perceber questões arquitetónicas ou até a evolução da coleção presente no jardim.

A exposição vai contar também com uma brochura com a história que cada pessoa mandou sobre as imagens expostas.

O projeto está integrado numa estratégia mais global do próprio jardim de trabalhar a sua história, que já conta com quase 250 anos, explanou António Gouveia.

A exposição, que vai estar presente até setembro, insere-se também na programação do Sons da Cidade, o evento que celebra a inscrição da “Universidade de Coimbra, Alta e Sofia” como Património Mundial da UNESCO.

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