Jaime Ramos quer ver PGR a investigar “terroristas” que destruíram Ramal da Lousã

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 02-06-2017

Jaime Ramos, candidatado da coligação Mais Coimbra, emitiu um comunicado para afirmar que “Há desprezo por Coimbra com a conivência do Dr. Machado”.

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Imagens que acompanham comunicação de Jaime Ramos

Imagens que acompanham comunicação de Jaime Ramos

No dia em que o Governo apresenta o sistema de mobilidade entre Coimbra e Lousã, Jaime Ramos salienta que “em Lisboa, o Governo promete investir 140 milhões só em duas novas estações. No Porto vai investir 340 milhões em ampliação. Em Lisboa e no Porto o metro circula sobre carris. Em Coimbra, o governo atira para o lixo os milhões investidos no projecto Metro/carris e vem anunciar que vai gastar milhões em mais um estudo  para “bus/brt” a circular sobre pneus. Perante esta desvalorização de Coimbra e da falta de respeito pelas pessoas que precisam de transportes públicos dignos, os autarcas socialistas aplaudem numa total com subserviência ao Governo. Perante este novo atentado contra a região de Coimbra, os partidos da geringonça calam-se e comem o que o Governo lhes impõe. É gente de joelhos a sorrir e a aplaudir”.

Coimbra precisa de um sistema eficaz de transporte publico, cómodo, rápido, seguro, atraente, com tracção eléctrica que ligue a Estação velha a Serpins e Lousã e a Baixa aos Hospitais, servindo os Olivais e zona da Solum. Coimbra, precisa, merece um sistema de transportes tão bom e eficiente que faça as pessoas deixar, por vontade própria, de usar tanto carro particular, frisa Jaime Ramos

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O candidato pretende “Integrar transportes com estacionamentos”: criando “uma rede eficiente de transportes públicos, amigos do ambiente, que devem ser integrados com uma gestão concertada com os SMTUC. Complementado ainda com a construção de parques de estacionamentos em pontos chave da cidade como a área dos Hospitais: HUC, IPO, Pediátrico e alta da Universidade”.

Jaime Ramos acrescenta que “Coimbra não pode continuar separada do Mondego por infraestruturas ultrapassadas, sub utilizadas  na ligação das estações Coimbra A e B, que são um exemplo da imagem de decadência e uma falta de respeito por Coimbra. A Estação de Coimbra B tem de ser melhorada e dignificada. Na margem esquerda temos de encontrar soluções dignas, integradas a nível de transportes, na área do parque dos SMTU, criando uma ligação pedonal sobre o Mondego unindo as margens.

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O candidato do PSD/CDS/PPM/MPT fala ainda em Demagogia eleitoral:  O Governo veio esta sexta a Coimbra anunciar que vai pagar, e mandar fazer, mais uns estudos técnicos, durante mais um ano para estudar mais uma solução para o Ramal/ Metro. Esta promessa, de mais um ano de estudos e projectos, depois de estarem nos últimos 2 anos a anunciar os mesmos estudos que vêm anunciar hoje é simplesmente anedótico. Com pompa demagógica, porque vão haver eleições autárquicas, este Governo vem dizer que depois de gastar mais milhões em estudos, talvez se abra concurso para investimento em finais de 2018 ou 2019 para haver um serviço para depois de 2021.

Jaime Ramos lembra que “os jornais de Coimbra têm dezenas de primeiras paginas com anúncios de ministros socialistas a anunciar soluções com belas imagens do futuro Metro Mondego, antes era com carris agora com pneus”. Estas dezenas de paginas, com os anúncios de centenas de milhões de investimento e datas, muitas datas, nunca concretizadas, atestam a falta de credibilidade dos governos socialistas presididos por Jose Sócrates e António Costa, sustenta o candidato.

magens que acompanham comunicação de Jaime Ramos

Imagens que acompanham comunicação de Jaime Ramos

Jaime Ramos resume  a “irresponsabilidade socialista em 3 pontos”: 

1 – Foi o Governo do Partido Socialista presidido por Jose Sócrates (tendo como ministro António Costa e muitos outros membros do actual governo como Ana Paula Vitorino e Pedro Marques Lopes ) que destruiu o Ramal da Lousã. Foi gasto nessa destruição mais de cem milhões de euros. A meio da destruição do Ramal – uma infraestrutura com mais de 100 anos e que tinha mais de um milhão de passageiros /ano – os socialistas descobriram que não tinham dinheiro para continuar as obras, tendo prejudicado gravemente as populações e a regiao de Coimbra. Levaram os carris que nunca mais devolveram devendo os mesmo estar algures numa sucata deste pais como era hábito naquela altura;

2 – Este processo de terrorismo de estado (destruição de uma infraestrutura pública) deveria ser investigado pela Procuradoria Geral da Republica, com julgamento dos responsáveis;

3 – Este processo de invenção da solução Eléctricos Rápidos / Metro Mondego foi uma criação de Manuel Machado e dos socialistas de Coimbra que, quando ganharam as eleições autárquicas, em 1990, pediram ao Governo de Cavaco Silva para não electrificar/modernizar o Ramal da Lousã não construindo o túnel que permitiria a ligação (em subsolo) entre o Parque Verde e a Estação Velha. Coimbra continua hoje separada do Rio Mondego devido a esta opção socialista. Foi um grave erro, semelhante a uma calamidade, destruidora da economia da região (Coimbra, Lousã, Gois e Miranda mas também Poiares e Arganil) .

Jaime  Ramos afirma ainda que “Coimbra tem de conseguir criar um sistema  de transportes públicos integrados que sirvam adequadamente todas as freguesias e responda aos fluxos com os concelhos vizinhos. O Ramal/Metro é um eixo fundamental que não nos pode fazer esquecer dos outros concelhos vizinhos, da Mealhada a Condeixa, de Penacova a Montemor”. 
Coimbra deve lutar pela criação da Área Metropolitana, de Oliveira do Hospital a Soure, sem esquecer Mortágua e Figueira da Foz. Uma Área Metropolitana que deve criar um sistema integrado de transportes, amigos do ambiente, eficazes, cómodos, rápidos e seguros, associado à gestão de estacionamentos. Coimbra não pode insistir no seu isolacionismo salazarento, do estupidamente orgulhosamente sós. Coimbra deve ter como objectivo a cooperação intermunicipal porque sabe que a sua força e influência nacional depende do crescimento dos concelhos vizinhos, acrescenta.

“Jaime Ramos assume que “tem sido o porta voz das aspirações da Região de Coimbra no que respeita a criação de um sistema integrado de transportes públicos”.

O comunicado termina dizendo que “Depois de eleito, Jaime Ramos  terá mais força política e um poder decisivo, assente no voto popular, que lhe permitirá assumir-se como o líder “independente”  que Coimbra merece e precisa” .

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