Coimbra

Irmã Lúcia morreu há 17 anos (com vídeos)

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 11-02-2022

Por ocasião das celebrações do 17.º aniversário da morte da vidente de Fátima, o Memorial Irmã Lúcia, que esteve encerrado dois anos devido à pandemia, vai reabrir as portas no domingo. O NDC esteve, esta quinta-feira, no Carmelo de Santa Teresa de Coimbra, onde conversou com a Madre Ana Sofia.

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A responsável diz que conviver com a vidente de Fátima “é uma graça que sempre recordaremos com muita gratidão e com muita alegria, ela deixou uma marca muito grande. Este dia 13 de fevereiro é muito importante. É um dia que marcou de certa maneira uma separação física entre nós e ela”.

Para assinalar a data, também será lançada uma publicação periódica, intitulada MEMORIAE, “que terá como finalidade a promoção e divulgação do conhecimento multidisciplinar da vida e obra da Irmã Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado”, frisa a carmelita.

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Neste pequeno museu, anexo ao Carmelo de Santa Teresa, estão expostos alguns dosseus objetos pessoais da Irmã Lúcia, pode ver-se uma “réplica da sua cela carmelita, onde está a cama, a secretária e a máquina de escrever”, realça a Madre Ana Sofia, enfatizando que também podem ser apreciados alguns trabalhos realizados pela vidente de Fátima.

“A Irmã Lúcia era uma pessoa muito dinâmica, eu acho que ela tinha muito o feitio da mãe que era uma pessoa muito ativa e mesmo dentro de uma clausura foi sempre uma pessoa muito dinâmica. Ela fez imensos trabalhos, como por exemplo bordados”, realçou a prioresa do Carmelo de Coimbra, acrescentando que “outro trabalho muito característico e que nos marcou era os terços, algo que ela nos ensinou a fazer e tinha que ser tudo direitinho. Era muito exigente”, remata.

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“As pessoas gostam muito de ter esta proximidade com a Irmã Lúcia e podem ver , neste espaço, um lenço que ela usou durante as aparições de Fátima, ou mesmo o seu rosário”.

A vidente de Fátima, faleceu há 17 anos, e caminha para a beatificação, “num processo muito longo até agora. São muito escritos, são milhares de cartas, que é preciso juntar, transcrever e analisar”, refere a responsável no Carmelo de Santa Teresa pelo processo de canonização e beatificação.

“Trata-se de um processo que não foi tão rápido e tão ágil como nós gostávamos, mas já está em Roma e apenas à distância de um milagre para a beatificação. Portanto, precisamos de continuar a pedir a Deus este milagre”, sustenta.

No Carmelo onde esteve a Irmã Lúcia mais de 50 anos estão, atualmente, 17 Irmãs que vivem em clausura.

Veja os diretos NDC:

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