Coimbra

IP3: “Viseenses não aceitam ser o bode expiatório do Governo”

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 03-07-2018

 

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O PSD de Viseu repudiou hoje as declarações de segunda-feira do primeiro-ministro, António Costa, relativamente às implicações que a opção de realização de obras de manutenção e de requalificação no IP3 possa ter no Orçamento do Estado.

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“É inadmissível e revelador de uma enorme falta de sentido de Estado que um primeiro-ministro procure responsabilizar os utilizadores deste itinerário pelo incumprimento das promessas feitas aos funcionários públicos”, escreve num comunicado a comissão política distrital do PSD.

Assinado pelo deputado Pedro Alves, a nota de imprensa refere que “governar é fazer opções e são decisões que acarretam consequências e os viseenses não aceitam ser o bode expiatório do Governo”.

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“É do conhecimento público que, desde 2015, já estava em curso uma solução melhor, mais abrangente e sem custos para os contribuintes que resolveria este e outros constrangimentos rodoviários da região: a Via dos Duques”, lembra o PSD.

No comunicado, o PSD acrescenta que esta solução “foi rejeitada pelo governo por questões ideológicas” e acusa o executivo de “falta de vergonha”, por não assumir uma data para as obras no IP3.

“O cinismo político e a falta de vergonha do primeiro-ministro são tão flagrantes que faz o anúncio de uma obra tão importante para o país e a região sem apresentar qualquer cronograma que comprometa o Governo na execução imediata da totalidade da obra”, escreve.

No entender dos sociais-democratas do distrito de Viseu, “a intervenção ali anunciada para o troço Penacova-Lagoa Azul não passa de uma manutenção corrente urgente que já estava planeada por questões de segurança”.

O primeiro-ministro realçou na segunda-feira, junto ao nó da Raiva, no IP3, no distrito de Coimbra, a importância da requalificação deste itinerário entre Penacova e Lagoa Azul e da duplicação parcial desta via para reduzir a sinistralidade, promover a coesão e a competitividade da região Centro.

Com um investimento de 134 milhões de euros, numa extensão de 75 quilómetros do IP3, que liga Viseu a Coimbra, o Estado vai ajudar “a salvar vidas”, ao “assegurar segurança na circulação rodoviária”, sublinhou.

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