A par da indecisão reinante sobre o futuro do Serviço de Urgência do Hospital dos Covões, há doentes que ali permanecem durante dias sem serem aceites nos antigos HUC, disseram fontes hospitalares a NOTÍCIAS de COIMBRA.
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Superada a pior fase da pandemia, o SU do Hospital Geral (HG) passou a atender pacientes sob suspeita de infecção pela covid-19 e doentes a sofrer de outras patologias, acusando, hoje em dia, escassez de equipamentos de protecção individual e, por exemplo, falta de luvas descartáveis.
Ao panorama não são alheias orientações provenientes da Administração do CHUC, insuficiências das equipas e a sobredita indefinição.
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Portador(a) de patologia respiratória, a que estejam associadas tosse e febre, continua a rumar ao HG (S. Martinho do Bispo), apesar de o SU funcionar sem o respaldo de especialidades, à excepção da de Medicina Interna, avultando a falta do de Cirurgia, indicaram a NdC as mesmas fontes.
Neste contexto, frequentemente, faltam vagas na Urgência do Hospital dos Covões.
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A uma semana de se esgotar o mês de Junho e sendo conhecidos rumores de que estará iminente a secundarização do Serviço de Urgência do HG, avulta uma advertência feita, há duas semanas, pela Administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, segundo a qual a “definição do perfil de funcionamento” do referido SU é “competência da ARS/Centro”.
O funcionamento da Urgência do HG tem sido pautado por ziguezagues desde a criação do CHUC, mediante fusão, em 2011, dos antigos HUC com o outrora Centro Hospitalar de Coimbra (Covões, Pediátrico e Maternidade de Bissaya Barreto).
NOTÍCIAS de COIMBRA pediu esclarecimentos, esta manhã, ao Conselho de Administração do CHUC.
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