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Crimes

Homem que disparou à porta de discoteca em Castelo Branco fica em prisão preventiva

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 21-09-2022

Um homem que efetuou vários disparos, no dia 04 de setembro, em Castelo Branco, foi detido e vai ficar em prisão preventiva, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

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Em comunicado enviado à agência Lusa, a PJ explica que a deteção foi feita através da Diretoria do Centro, com a colaboração da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Castelo Branco, dando cumprimento a um mandado de detenção emitido pelo Ministério Público.

Segundo o referido, o detido está indiciado “pela presumível autoria dos crimes de resistência e coação sobre funcionário, detenção de arma proibida, ameaça agravada e injúria agravada, ocorridos na cidade de Castelo Branco, no passado dia 4 de setembro”.

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“Os factos aconteceram junto de um estabelecimento de diversão noturna, tendo o arguido, munido de uma arma de fogo, efetuado diversos disparos, que levaram à intervenção da PSP. No seguimento, o arguido ficou ferido e necessitou de internamento hospitalar”, acrescenta a PJ.

A informação detalha que o homem, de 40 anos, com antecedentes criminais, foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

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A 04 de setembro, a PSP de Castelo Branco tinha informado que um agente da PSP alvejou a tiro um homem que se recusou a largar uma arma de fogo que empunhava e que alegadamente apontou na direção dos agentes, após uma perseguição policial.

Em comunicado, o Comando Distrital da Polícia de Castelo Branco explicou que o incidente ocorreu durante a madrugada, após uma situação de desordem junto a um estabelecimento de diversão noturna, que envolveu vários cidadãos e após terem sido “efetuados disparos com arma de fogo”.

O texto acrescentava que após terem obtido informações de que os dois disparos “tinham sido executados” pelo ocupante da viatura em fuga, iniciou-se uma perseguição com um carro-patrulha devidamente caracterizado.

“O condutor da viatura suspeita nunca acatou as ordens para imobilizar a mesma, emitidas pelos polícias que seguiam no carro-patrulha, continuando a fugir em alta velocidade” e “só parou a viatura que conduzia junto ao bairro onde residia, chegando a embater numa viatura ali estacionada”.

Segundo a PSP, o condutor da viatura suspeita “saiu da mesma empunhando uma arma de fogo longa, não acatando as ordens repetidas dos polícias para largar a arma, apontando-a inequivocamente na direção dos polícias, ao mesmo tempo que os ameaçava matar”.

“Perante a ameaça em execução, com capacidade letal, um dos polícias procedeu ao recurso efetivo a arma de fogo contra o agressor, executando um disparo na sua direção, de forma a fazer cessar a ameaça atual e ilícita, atingindo o agressor na zona do tronco”, acrescentava a informação.

As autoridades explicaram ainda que devido ao alarido provocado pela situação “rapidamente familiares e amigos do suspeito se aproximaram do local, dificultando a ação policial para consumar a detenção do agressor, tendo alguns deles agredido os polícias com objetos contundentes”.

A polícia sublinhou que acionou de imediato meios de socorro médico para o local, “mas os familiares e amigos do suspeito, contra todas as ordens dadas, conseguiram subtrair o agressor baleado à custódia policial, transportando-o para o hospital da cidade antes que os meios de socorro chegassem ao local”.

Contudo, a arma usada foi apreendida, bem como três invólucros do calibre da mesma e o alegado agressor ficou detido e sob custódia policial no Hospital Amato Lusitano de Castelo Branco, sob cuidados médicos e em situação estável.

Na sequência do sucedido, a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) anunciou a abertura de um inquérito para apurar os factos da ocorrência.

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