Há 8,5 milhões de euros para as empresas turísticas das regiões afetadas pelos incêndios

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 03-08-2017

As empresas turísticas com atividade nos concelhos de Alvaiázere, Ansião, Arganil, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Góis, Oleiros, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã vão poder beneficiar de linhas de apoio financeiro e de medidas extraordinárias da Segurança Social, com o objetivo de minimizar os impactos dos incêndios do passado mês de junho. Isso mesmo foi transmitido a mais de meia centena de operadores que participaram nas sessões de esclarecimento que tiveram como palco as vilas de Figueiró dos Vinhos e Pampilhosa da Serra.

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“Os empresários ligados ao setor do turismo não estão sozinhos. Nem hoje, nem no futuro! E foi com muito agrado e entusiasmo que receberam estes suplementos de alma e de energia para o futuro”,  sublinha Jorge Loureiro, membro da Comissão Executiva do Turismo Centro de Portugal e vice-presidente da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, instituições que promoveram as sessões de esclarecimento, em parceria com o Turismo de Portugal, Segurança Social, CCDRC – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e ADXTUR – Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto.

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Três linhas financeiras de apoio, no valor total de 8,5 milhões de euros estão à disposição das empresas turísticas dos 11 concelhos, mas também dos territórios limítrofes, desde que demonstrem quebra na procura em relação à atividade que desenvolvem: Linha de apoio à tesouraria e fundo de maneio no valor de 1,5 milhões de euros; Linha de apoio à valorização turística do Interior no valor de 2 milhões de euros; Linha de apoio à qualificação da oferta, ao nível das infraestruturas e dos espaços envolventes, no valor de 5 milhões de euros.

Apoios financeiros que, pela primeira vez, não são processados através de instituições financeiras, mas sim do Turismo de Portugal, e que são concedidos pelo prazo máximo de cinco anos, com um período de carência de capital de 18 meses, não estando associados a quaisquer juros remuneratórios.

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As empresas turísticas dos concelhos mais afetados pelos incêndios de junho também poderão contar com um regime excecional de redução e isenção de contribuições para a Segurança Social, além de um diferimento no pagamento das contribuições.

Um conjunto de medidas de extrema importância para os operadores destas regiões, em particular. No entanto, como faz questão de sublinhar Jorge Loureiro, “já estamos a trabalhar para estender os apoios aos concelhos que, mais recentemente, também foram bastante afetados pelos incêndios.”

Para informações e esclarecimentos foi criada uma linha telefónica para apoio a empresários: 800 209 209.

Uma referência, ainda, para a campanha de comunicação que já está a ser implementada pelo Turismo Centro de Portugal, com o objetivo de promover a região e os territórios afetados. Para além de várias ações na imprensa e na rádio, destaque para a campanha de mupis que vai ser lançada no fim de semana, em Lisboa e no Porto, na sequência da disponibilização dos espaços por parte das autarquias das duas cidades, bem como para a campanha de “outdoors” que vai estar visível em algumas das mais concorridas autoestradas do país.

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