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Greve de três dias nos Sapadores de Coimbra contra falta de meios e de efetivos

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 10-04-2018

 

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 Os Bombeiros Sapadores de Coimbra vão fazer greve entre quarta e sexta-feira em protesto contra designadamente a falta de efetivos, de progressão nas carreiras, de formação e de equipamento de proteção individual, foi hoje anunciado.

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A greve, que decorrerá entre as 09:00 de quarta-feira e as 21:00 de sexta-feira, visa manifestar “o descontentamento generalizado dos Bombeiros Sapadores de Coimbra” em relação àquelas e a outras situações, afirma uma nota do Secretariado Regional do Centro da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP)/Sindicato de Bombeiros Profissionais (SNBP), enviada hoje à agência Lusa.

A corporação, que “não integra novos bombeiros desde o ano de 2003, tem 93 bombeiros, quando deveria ter 167 elementos”, afirma a mesma nota, sublinhando que em 2015 foi aberto concurso para a admissão de bombeiros, mas “até à presente data o recrutamento final ainda não está apurado”.

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“Contra todas as normas da ANPC [Autoridade Nacional de Proteção Civil], o número de efetivos e viaturas nas ocorrências é sempre menor que o recomendado para um bom socorro”, destaca o mesmo comunicado.

Além disso, regista-se “a ausência de chefias no corpo de bombeiros, em virtude do congelamento das promoções de carreira”, refere a ANBP/SNBP, indicado que “atualmente, o elemento mais graduado” nos Sapadores de Coimbra “tem a categoria de subchefe principal (com oito elementos), quando devia haver mais três postos acima”.

Também “falta formação”, indica ainda o mesmo comunicado, alertando que o Grupo de Mergulho da Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra “corre o risco de desaparecer, uma vez que necessita de formação, que não está a ser facultada”.

Insuficiente são igualmente os “equipamentos de proteção individual”, designadamente casacos para combate a incêndios, tanto urbanos como florestais, e a manutenção em equipamentos e viaturas, exemplifica a ANBP/SNBP.

Durante o período de greve, por turno, “vão estar 25 elementos de serviço, ou seja, mais três do que num turno habitual”, adianta a mesma nota, salientando que “foram estabelecidos como ‘serviços mínimos’ o combate a incêndios, o socorro às populações em caso de incêndios, inundações, desabamentos e em acidentes, o socorro a náufragos e buscas subaquáticas e o socorro e urgência pré-hospitalar, no âmbito do sistema integrado de emergência médica”.

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