Portugal

Greta Thunberg fica alguns dias em Lisboa para descansar e já não vai a Madrid

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 03-12-2019

 

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A ativista sueca Greta Thunberg disse hoje que vai ficar alguns dias em Lisboa a descansar, antes de rumar a Madrid para participar nas atividades relacionadas com a cimeira do clima, a COP25.

Greta Thunberg chegou hoje a Lisboa cerca das 13:00 depois de uma viagem de 21 dias num veleiro, proveniente de Hampton, Virgínia (Estados Unidos).

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Os planos iniciais indicavam que deveria seguir hoje de comboio para Madrid, mas toda a tripulação do veleiro “La Vagabonde” decidiu ficar mais algum tempo para descansar.

Greta Thunberg já tinha dito no início da intervenção que fez à chegada, na doca de Santo Amaro, depois de agradecer a receção, que a viagem tinha sido incrível ainda que não fácil, isolada durante três semanas, a viver num espaço limitado e com pouco que fazer, ainda que também tivesse dado para relaxar. Mas chegar a terra “é esmagador”, disse.

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“Agora vou ficar em Lisboa alguns dias”, disse a jovem, explicando que vai aproveitar para se informar do que se passou no tempo em que esteve isolada, que vai conhecer a agenda da COP25, e que vai participar na marcha que está marcada para sexta-feira na capital espanhola. “E depois de Madrid vou para casa, para o Natal”, acrescentou.

Em Madrid, disse também que iria esforçar-se no que a tem motivado, que os líderes políticos entendam a emergência relacionada com as alterações climáticas, que oiçam a ciência e que cooperem para lutar contra as alterações climáticas.

Foi uma Greta Thunberg cansada que se dirigiu às muitas dezenas de pessoas que a receberam com palmas, dizendo que é muito bom regressar a casa, à Europa. E afiançou que está cheia de força para continuar o que tem feito, pressionando e continuando a luta para que sejam ouvidas as pessoas, que sejam ouvidas as novas gerações.

“Precisamos fazer tudo o que pudermos, trabalhar em conjunto”, para que tenhamos um futuro em condições, “trabalhar por nós mas também pelos nossos filhos e netos”, disse a jovem ativista sueca, salientando a importância de lutar pelo “lado certo da história” e que essa é uma “luta de todos”.

Questionada sobre o que vai dizer na COP25 a jovem, que criou o movimento de greves climáticas e que hoje tem milhões de pessoas que a seguem no mundo inteiro, explicou que aquilo que os jovens querem é que os políticos oiçam os cientistas.

“Que nos oiçam a nós também, mas que oiçam os cientistas, porque nós não temos o conhecimento científico, não somos nós que devemos apresentar planos”, disse.

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