Coimbra

Graves estragos na Figueira da Foz

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 14-10-2018

A passagem do furacão Leslie pela zona da Figueira da Foz provocou grandes estragos na cidade, nomeadamente a queda de árvores e estruturas, além da invasão das avenidas junto ao mar por areia, disseram à Lusa populares no local.

A Lusa presenciou 30 minutos de caos na marginal de Buarcos, Figueira da Foz, com caixotes e lixo, sinais de trânsito e outras estruturas, como cadeiras e grades de trânsito, a serem projetados ao ar pelo vento forte.

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Pelas 22:45, o vento parou em absoluto na cidade, que se mantém sem eletricidade.

A intensidade do vento aumentara cerca das 22:00 e levantou uma cobertura de uma esplanada junto a uma unidade hoteleira da cidade. As pessoas que foram à marginal assistir à passagem do furacão Leslie foram obrigadas a proteger-se nas arcadas ou nos interiores dos prédios.

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No distrito de Leiria há registo de dezenas de quedas de árvores, assim como nos distritos de Guarda, de Coimbra e de Viseu.

Em algumas zonas de Coimbra não há eletricidade e a intensidade do vento começou a aumentar por volta das 22:45, mantendo se muito intenso às 23:15.

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O Furacão Leslie provocou até às 22:45 a queda 120 árvores nos distritos de Setúbal, Lisboa e Leiria, os mais afetados até às 22:30, tendo sido já registadas mais de 200 ocorrências, informou hoje a Proteção Civil.

Mais de 15.000 habitações estavam sem fornecimento de energia elétrica esta noite, devido à passagem da tempestade tropical Leslie, disse à agência Lusa fonte da EDP Distribuição, admitindo um agravamento da situação.

Segundo a mesma fonte, o maior número de habitações afetadas localiza-se nos concelhos de Pombal, Marinha Grande e Leiria, no distrito de Leiria, representando “uma área muito significativa” da extensão dos danos.

O furacão Leslie está a atingir o território continental como depressão pós-tropical, mas com ventos com “intensidades equivalentes a uma tempestade tropical”, com rajadas acima dos 130 quilómetros/hora que podem chegar a máximos históricos de 180/190 quilómetros/hora, segundo o meteorologista do IPMA Nuno Moreira.

De acordo com a Proteção Civil, o período crítico deverá prolongar-se até às 04:00 de domingo.

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