Governo sugere eventos de empresas no Interior para relançar turismo

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 25-10-2017

A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, apelou hoje às empresas para realizarem reuniões e outras iniciativas nos concelhos mais afetados pelos incêndios, contribuindo para o relançamento do setor turístico no Interior.

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ana mendes godinho

“Os equipamentos já cá estão”, realçou Ana Mendes Godinho à agência Lusa, em Oliveira do Hospital, durante uma visita a este município do distrito de Coimbra para se inteirar dos danos que os incêndios de dia 15 causaram nas atividades turísticas.

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O momento, segundo a governante, “é de mobilização e de olhar para o futuro”, face à necessidade de “promover o que de bom tem esta região”, com dezenas de unidades hoteleiras construídas nos últimos anos, parques de campismo, montanhas, rios e praias fluviais, além de paisagens únicas e gastronomia diversificada.

Na sua opinião, importa agora que as autarquias, o Governo, demais entidades públicas e operadores “trabalhem em conjunto para não haver tempo perdido em candidaturas para a frente e para trás”.

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Hoje, a secretária de Estado do Turismo foi “ver no local o impacto dos incêndios”, com visitas a Pampilhosa da Serra, Tábua e Oliveira do Hospital, na companhia de autarcas destes concelhos, com os quais procurou envolver os privados “no passo seguinte”.

“É necessário repor rapidamente as condições da atividade turística”, com ponderação da “intervenção prioritária no terreno”, disse.

Para Ana Mendes Godinho, devem ser “promovidos de forma mais eficaz os produtos que existem nesta zona, já a olhar para o futuro”.

O Governo entende que o novo calendário de eventos para os diferentes municípios da região Centro afetados pelos incêndios deste ano deverá, se possível, ir mais longe e “pôr as atividades turísticas a funcionar ainda melhor” do que no passado recente.

Na visita à região, Ana Mendes Godinho foi acompanhada também pelo presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro, Pedro Machado.

As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.

Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.

 

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