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Governo diz que laboratório colaborativo vai “ajudar a resolver os problemas dos fogos e da floresta” e criar emprego

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 10-02-2020

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, realçou hoje o papel do laboratório colaborativo Forestwise, sediado em Vila Real, que vai “ajudar a resolver os problemas dos fogos e da floresta” e criar emprego.

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O governante participou no workshop “Ciência com Impacto – A gestão integrada de fogos rurais”, um evento que marcou o arranque efetivo do Forestwise – Laboratório Colaborativo (CoLab) para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo, que tem sede na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

“O papel do laboratório colaborativo é ajudar a resolver os problemas dos fogos e da floresta, sentando à mesma mesa os atores públicos e privados e articulando projetos concretos”, afirmou Manuel Heitor à margem do workshop.

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O Forestwise, uma associação de direito privada e sem fins lucrativos, tem como objetivo desenvolver atividades de investigação, inovação e transferência de saber e de tecnologia com vista a aumentar a gestão florestal sustentável, a competitividade do setor florestal e reduzir as consequências negativas dos incêndios rurais.

“Sobretudo hoje o que estamos aqui a fazer é garantir a articulação entre vários atores, públicos e privados, nesta questão que é claramente do interesse público”, frisou o ministro.

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Manuel Heitor disse que o “CoLab foi formado com o objetivo de fornecer serviços com valor acrescentado para resolver problemas concretos” e realçou que hoje foi “um dia importante porque, ao fim de quase seis de meses”, já há “uma equipa inicial”.

O investigador da Universidade de Aveiro Carlos Fonseca tomou posse como diretor de tecnologia do Forestwise.

“É introduzir mais conhecimento naquilo que é o combate aos fogos e a valorização da floresta. Isto faz-se recrutando pessoas. Este laboratório tem um apoio público considerável para recrutar pessoas, para trazer conhecimento à questão da valorização da floresta e da prevenção dos fogos”, salientou o ministro.

Segundo o diretor Carlos Fonseca, o consórcio tem um plano de contratação de 24 pessoas. Hoje tomaram posse as primeiras quatro e, até ao final do mês, serão contratadas mais oito, entre investigadores seniores, gestores de projeto e uma administrativa.

“Esta contratação será faseada”, referiu.

Também hoje foi apresentada a agenda de I&I (investigação e inovação) do Forestwise que, de acordo com o responsável, está dividida em vários temas, como as “pessoas que vivem nos territórios de baixa densidade e que são mais afetados pelos incêndios, mas também os que usufruem da floresta”.

Inclui ainda, acrescentou, temas mais ligados à tecnologia ou a novos modelos de gestão florestal.

O Forestwise junta empresas, universidades e ainda a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).

Os associados empresariais são: Altri Florestal, Amorim Florestal, EDP Distribuição, DS Smith Paper Viana, REN, Sonae Arauco Portugal e The Navigator Company.

Os membros da academia são o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) – Universidade do Porto, Instituto Superior de Agronomia – Universidade de Lisboa, universidades de Aveiro, Évora, Trás-os-Montes e Alto Douro e de Coimbra.

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