Governo apadrinha “machadada” na Avenida Central
O Ministro-Adjunto, Eduardo Cabrita é o convidado especial de Manuel Machado, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, para “a assinatura do auto de consignação da empreitada “Via Central – Nova Mobilidade na Baixa – Espaço Público Av.ª Fernão de Magalhães/Rua da Sofia – 1.º Troço”, que se realiza no próximo dia 16, pelas 16h00, no antigo Beco do Amorim. Também não sabemos onde é, temos de ir ver ao Google.
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A notavél obra será entregue à empresa Construções Castanheira & Joaquim, Lda., como deliberado na reunião da CMC de 20 de março último, depois de esta empresa ter vencido o concurso público lançado em novembro de 2016.
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O valor da empreitada é de 627.055,13 euros (c/IVA) e a empresa dispõe, a partir da próxima quarta-feira, de um prazo de 270 dias para a concretizar.
Recordamos que o executivo da Câmara Municipal de Coimbra aprovou (com abstenções do CPC e CDU) a adjudicação desta empreitada da Via Central.
O júri selecionou a empresa Construções Castanheira & Joaquim, Lda. porque, “de acordo com a ordenação das propostas e face ao critério de adjudicação definido (…), apresenta o mais baixo preço e se encontra nas condições legais e formais exigidas”.
O projeto da Via Central inclui, além das infraestruturas viárias e arranjos de espaços exteriores, infraestruturas de abastecimento de água, saneamento, eletricidade, iluminação pública, telecomunicações e fornecimento de gás.
Este primeiro troço parte da Av. Fernão Magalhães e garante a execução da maior parte da Via Central – 223 metros, num total de 255. O restante da Via Central não está para já contemplado por ainda não terem sido intervencionados os imóveis junto à Rua da Sofia, uma obra imprescindível para a total abertura deste canal.
As parcelas de terreno necessárias para a execução deste primeiro troço são do domínio público do Município de Coimbra e da Metro-Mondego S.A.. Esta última disponibilizou-as para a realização dos trabalhos nos termos do que protocolou com o Município de Coimbra.
A CMC afirmou através de comunicado enviado a NDC “que a Via Central coincide com o canal de passagem do Sistema de Mobilidade do Mondego na Baixa de Coimbra, prevendo a futura instalação deste. Cria também condições facilitadoras à sua construção, diminuindo-lhe os respetivos custos”.
Além do aumento da mobilidade no centro da cidade, a abertura da Via Central irá eliminar uma área de degradação urbana, contribuindo para a melhoria e requalificação de um espaço vasto, integrado na zona de proteção do bem classificado pela Unesco como Património Mundial da Humanidade, garante a autarquia liderada Manuel Machado.
A via terá uma largura de cinco metros, suficiente para permitir a circulação rodoviária e com espaço adicional para cargas e descargas. O piso será revestido com cubo de granito, inclusive na zona da Loja do Cidadão – onde hoje existe betuminoso -, e as áreas pedonais com calçadinha de vidraço, adianta a Câmara.
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