Em Góis já não há chamas no perímetro controlado pelos bombeiros

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 22-06-2017

O comandante operacional do combate ao incêndio de Góis garantiu hoje que já não há focos de fogo no perímetro controlado pelos bombeiros, mas alertou para eventuais reacendimentos devido à subida de temperatura e ventos fortes.

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“Não temos chama no perímetro do incêndio (…), mas não podemos baixar a guarda” disse Carlos Tavares junto ao posto de comando do incêndio, em Góis.

O comandante operacional manifestou preocupação com a “forte possibilidade” de haver reacendimentos em diversas zonas dos 20 mil hectares que foram afetados pelas chamas nos últimos três dias nos concelhos de Góis, Pampilhosa da Serra e Arganil.

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“Vamos manter vigilância apertada, porque, com o vento forte e a subida de temperatura, estão criadas condições para que incêndio seja reativado em algumas zonas”, disse Carlos Tavares.

O fogo que desde sábado lavra em Góis, no distrito de Coimbra, foi dado como dominado hoje às 07:41, informou o comandante operacional.

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Um helicóptero da Força Aérea está a circular em permanência sobre o perímetro do incêndio em busca de eventuais reacendimentos. Os restantes meios aéreos, que não foram utilizados hoje de manhã devido ao nevoeiro, estão prontos para intervir no caso do regresso das chamas.

No terreno continuam as forças terrestres, compostas por 1.010 operacionais, apoiadas por 284 viaturas.

Pelo posto de comando montado numa das encostas da serra de Góis passou hoje de manhã o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, que aproveitou para elogiar o comportamento das forças que têm conduzido o combate ao incêndio.

O secretário de Estado não fez declarações aos jornalistas, limitando-se a dizer que a sua presença já não era necessária na zona de operações em Góis. “Dispensaram-me”, gracejou o governante, à despedida.

Carlos Tavares anunciou, entretanto, que as pessoas que foram retiradas das suas habitações por causa da ameaça das chamas já regressaram às respetivas aldeias. “Falta garantir o regresso das pessoas de dez das vinte e sete aldeias evacuadas, na maioria pessoas acamadas”, explicou.

 

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