Coimbra

Futuro das entidades regionais de turismo em debate no Vê Portugal

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 22-05-2019

A colaboração entre as Entidades Regionais de Turismo, as autarquias e as Comunidades Intermunicipais foi um dos temas que marcou a tarde do segundo dia do Fórum Vê Portugal.

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Em primeiro lugar, com uma breve palestra do secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel. Depois, com a mesa redonda “Promoção Turística Nacional – Que Modelo?”, moderada pelo presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, e em que participaram vários presidentes e dirigentes das regiões de turismo nacionais: João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve; Ricardo Valente, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal; Pedro Machado presidente do Turismo Centro de Portugal; António Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo e do Ribatejo; Vítor Costa, presidente do Turismo da Região de Lisboa; e Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

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Carlos Miguel foi o autor de uma intervenção a propósito da Lei-Quadro da Transferência de Competências para as Autarquias Locais e Entidades Intermunicipais. O governante subiu ao palco do Cine-Teatro Avenida para explicar os pormenores do diploma, nomeadamente a nível do Turismo. Carlos Miguel defendeu as virtudes da Lei-Quadro, que, no seu entender, permite estreitar a colaboração entre as entidades regionais do Turismo, as autarquias e as Comunidades Intermunicipais, aumentando a coesão nacional. Outra das vantagens que elencou é a possibilidade que abre de estes organismos concorrerem diretamente a financiamentos europeus.

Seguiu-se uma animada mesa redonda entre os protagonistas das regiões de turismo do continente. Uma ocasião rara, por ter juntado as várias regiões. Como referiu um membro da assistência, “era bom que este painel pudesse durar o dia todo”, pela pertinência das intervenções. Mais do que um dirigente sugeriu que os encontros entre todos passassem a acontecer de forma regular e articulada, na persecução de uma estratégia de promoção comum. “Temos muito mais a unir-nos do que a separar-nos”, sublinhou Pedro Machado.

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E foi essa estratégia de promoção comum, ou articulada, que esteve na base de várias intervenções, intercaladas com apresentações da realidade atual das regiões de turismo. As dificuldades na estruturação de produtos turísticos que abarcam mais do que um território, ou os desafios que o futuro coloca às entidades, foram alguns dos temas centrais da conversa.

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