Cidade
Fundial: Indeferimento adiado. Machado não vota. Cidade diz que urbanização é um desastre
A Câmara Municipal de Coimbra adiou o indeferimento do licenciamento da urbanização que o fundo imobiliário Fundial pretende erguer na Quinta Grande – Vale de Custas, junto à Circular Externa, na zona de Lordemão.
PUBLICIDADE
O recuo surgiu depois de Barbosa de Melo e Ferreira da Silva terem alertado para a eventualidade do parecer dos serviços municipais pode dar azo a um pedido de indemnização por parte do promotor. Os vereadores entendem que os técnicos do município deram “explicações a mais”.
Apesar disso, situação e oposição concordam que o empreendimento não deve ser licenciado, tendo Carlos Cidade dito que o mesmo é um desastre.
A decisão de não votar e retirar o processo aconteceu numa altura em que Manuel Machado estava ausente da reunião quinzenal do executivo municipal.
O parecer do jurista Bruno Martelo, que conta(va) com a concordância de Manuel Machado, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, refere que o projecto tem excesso de área bruta de construção face à área bruta de construção autorizada ao promotor”.
A existência de sobreiros no local, a excessiva modelação do terreno e a “incomportável sobrecarga das infraestruturas existentes em função da não execução do anel da Pedrulha” são outras das razões apontadas pela autarquia, que salienta que o que está projectado viola também algumas normas do Plano Director Municipal de Coimbra.
A Fundial tinha previsto construir neste local da União de freguesias de Eiras e São Paulo de Frades cerca de 1000 apartamentos nos 181 lotes dos 98 000 m2 de área de construção da urbanização, que também incluí campo de golfe, restaurantes e clube desportivo.
Para que se possa tentar esclarecer “esta embrulhada” foi aprovada por unanimidade, uma proposta do vereador Ferreira da Silva para a realização de uma auditoria.
Em desenvolvimento
Related Images:
PUBLICIDADE