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A Adega da Fundação ADFP, situada na Zona Industrial da Pereira, em Miranda do Corvo, deverá produzir 22 735 litros de vinho.
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A vindima nas propriedades detidas pela entidade liderada por Jaime Ramos contou com a presença de Antero Solano, considerado um dos melhores e mais experientes enólogos da Bairrada, que apoia a Fundação como “Voluntário pro-bono”.
Dia 21 de Setembro ficou concluída a 1ª fase da vindima e vinificação das vinhas de Santo Izidro (Fundão) que irá ser monitorizada por Daniel Fernandes, agrónomo
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Das vinhas da Fundação no Fundão vieram 27 600 toneladas de uvas para a Adega, podendo resultar em 18 500 litros, maioritariamente Tinto Terra Solidária, mas também rosé e espumante.
Das vinhas de S. Izidro, foram ainda entregues na Adega Cooperativa do Fundão 55.920 kg correspondentes a 38.000 litros.
Já nas vinhas de S. Sebastião (Penela) fez-se a vindima dia 26, e em Lamas (Vila Seca) no dia 27, com a presença e participação de crianças da instituição, idosos e funcionários, sob a orientação de Victor Araújo, da Fundação ADFP.
Jaime Ramos refere que “nestas vinhas houve uma acentuada baixa na produção, que resultou numa mistura de uvas tintas e brancas de 2000 kg e uma média de 1350 litros (para produção de branco). Estes números totalizam a estimativa de 22 735 litros vinificados na Adega mirandense”.
Os vinhos da fundação liderada por Jaime Ramos serão comercializados com a marca Terra Solidária, os espumantes com a designação Aldeias de Xisto, podendo a ADFP vir a comercializar vinho com outras marcas em lotes de diferente qualidade como o Reserva tinto Trivium de 2015 que será lançado brevemente no mercado.
Recorde-se que durante a apresentação dos vinhos Terra Solidária 2015, Antero Silvano, Enólogo, sublinhara que “a colheita de 2015 foi a melhor dos últimos 5 anos”, mas para 2016, afirmou que “já sabemos que as colheitas não vão ser tão boas, para já em termos de quantidade é muito menor, devido às doenças provocadas pelas chuvas tardias”.
No futuro a adega será apoiada por um novo armazém, a construir no mesmo lote, e cujo concurso de construção está aberto aguardando se propostas dos empreiteiros. A capacidade de produção e armazenamento da adega é de cerca de cem mil litros. A Fundação tem vinhas novas que só nas próximas vindimas estarão a produzir.
Este projeto de vinicultura da Fundação visa, segundo Jaime Ramos, “criar emprego e atividades ocupacionais para pessoas com necessidades especiais, com deficiência ou doença mental. A vindima conta com a participação de utentes de diversas valências incluindo crianças e idosos a quem é permitida uma experiência intergeracional na natureza”.
Trata-se de um negócio social que visa contribuir para a sustentabilidade da Fundação com maior indecência dos apoios estatais. Tem como objetivo ainda criar uma marca que venha a valorizar os vinhos de Lamas e de Sicó produzidos por micro produtores”, concluiu Jaime Ramos.
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