Frente marítima de Buarcos vai deixar de ser o que é

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 06-06-2017

A Câmara da Figueira da Foz vai investir cerca de 1,2 milhões de euros na requalificação da frente marítima de Buarcos, que terá depois uma segunda fase de 1,3 milhões de euros.

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oásis figueira

O projeto de 1,2 milhões de euros apresentado hoje no Grupo Caras Direitas, em Buarcos, contempla a requalificação do espaço público junto à praia local, sendo um dos grandes objetivos diminuir o tráfego automóvel e aumentar a circulação pedonal, explicou o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.

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Segundo o autarca, o projeto contempla depois uma segunda fase de 1,3 milhões de euros.

“Esta zona merece uma qualificação da frente marítima. Tem de se criar aqui alguma harmonia para reverter todo este espaço e zona envolvente a favor da comunidade, a favor do peão que normalmente por aqui passeia”, sublinhou João Ataíde, explicando que o projeto engloba um plano de arborização da zona à frente da praia.

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No entanto, durante a apresentação do projeto, vários munícipes questionaram os benefícios que a intervenção traria, nomeadamente para o comércio, considerando que a criação de novas zonas comerciais poderia afetar os negócios já existentes e que a diminuição dos locais de circulação de automóveis poderia tirar ainda mais vida à zona.

De acordo com o autor do projeto, o arquiteto Ricardo de Melo, a intervenção prevê que a zona, que é hoje utilizada em 53% por automóveis, passe a ser maioritariamente ocupada por peões (75%).

“É um espaço excessivamente dedicado ao automóvel e está-se a estrangular todo o espaço disponível para funcionalizar a área” para as viaturas, notou.

Segundo o arquiteto, a estrutura verde será reforçada, serão criadas zonas de balneário na transição entre praia e espaço urbano, são reorganizadas as vias, é aumentada a largura do passeio junto à praia e as cargas e descargas do mercado passam a ser feitas pelas traseiras e não pela frente do edifício.

Também no mercado, os lugares de estacionamento saem reforçados, sendo que toda a intervenção, apesar de diminuir o espaço dedicado a automóveis, garante que ficam pelo menos o mesmo número de lugares de estacionamento existentes.

O projeto, nas suas duas fases, representa um investimento de dois milhões de euros e foi criado no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU)

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