Coimbra

Figueira da Foz quer ter obras de requalificação urbana concluídas em 2019

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 19-07-2018

 A autarquia da Figueira da Foz quer ter as três obras de requalificação urbana da cidade concluídas em 2019, para entrar no ano seguinte em posição privilegiada para negociar novos investimentos, disse hoje o presidente da Câmara.

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Em declarações aos jornalistas, à margem da assinatura do contrato de empreitada da obra de requalificação urbana da zona do Cabedelo, João Ataíde disse esperar que esta intervenção, que se inicia em setembro e que decorre durante 15 meses, esteja concluída até finais de 2019, a exemplo das intervenções no núcleo antigo e da frente marítima da cidade, que já se iniciaram.

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“Em 2019 fecha o primeiro ciclo do acordo de parceria [de acesso a fundos europeus] e eu queria entrar em 2020 já a negociar a ampliação destes processos. Normalmente, beneficia-se quem cumpre e eu gostaria de ver estes projetos todos concluídos em 2019”, disse João Ataíde.

Para além da intervenção nas zonas das praias do Cabedelo e Cabedelinho, a sul do rio Mondego – uma obra de 2,64 milhões de euros que inclui novos parques de estacionamento e uma nova praça na zona fronteira ao mar, para além de uma nova via de acesso, mais interior que a atual, em terrenos da administração portuária e a iluminação do molhe sul do rio para a prática noturna de surf – a autarquia tem em curso uma intervenção em várias ruas do centro histórico da cidade (2,5 milhões de euros para criação de zonas pedonais e mobilidade suave, um novo parque de estacionamento e adaptação dos sistemas de águas pluviais) e em Buarcos, cuja primeira fase de obra, orçada em 1,3 milhões, passa por dar mais condições aos peões.

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Sobre a intervenção em Buarcos, que tem vindo a ser questionada por os trabalhos terem arrancado em cima da época balnear depois de a autarquia ter assegurado que paravam em julho e agosto, João Ataíde justificou que o inverno “muito rigoroso” tornou “impossível” essa planificação.

“O nosso objetivo é minimizar os incómodos. Até ao fim de agosto pretendemos ter o tráfego a fluir normalmente, este período [de verão] é de excelência para a obra pública, em particular nas infraestruturas”, argumentou.

A intervenção em Buarcos levou hoje a autarquia a divulgar um folheto intitulado “Uma Figueira com menos carros e mais espaços verdes é obra”, que dá resposta a três perguntas relacionadas com o trânsito, estacionamento e as vantagens da intervenção e assegura que se baseia numa “frente de mar pensada para as pessoas”.

Sobre o estacionamento disponível na zona, a Câmara Municipal frisa que “não há perda de lugares legais de estacionamento se for considerada a zona global de intervenção” e que este aumenta de 337 para 375 lugares.

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