Figueira da Foz quer melhorar a eficiência energética dos edifícios

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 17-08-2017

O município da Figueira da Foz vai desenvolver um projeto pioneiro que pretende melhorar a eficiência energética e ambiental dos edifícios, através de um Laboratório Vivo para a Descarbonização, que foi hoje apresentado.

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Segundo a autarquia, o projeto 100% Green “representa a criação de um Laboratório Vivo que pretende cocriar cidades mais inovadoras, sustentáveis, inclusivas e resilientes, com vista a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e das comunidades”.

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A solução “não só melhora a eficiência energética e promove a integração de energias renováveis nos edifícios, como também valoriza e converte as emissões destes (por exemplo CO2, partículas e CO) em biomassa microalgal, através de fotobiorreatores que funcionarão como biofiltros, para melhorar o desempenho ambiental dos edifícios”, explica.

“Por sua vez, a biomassa microalgal será valorizada como energia alimentar para aquacultura, otimizando-se logisticamente a atividade de tráfico de fretes urbanos com esta tipologia de soluções tecnológicas”, acrescenta.

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A autarquia acredita que o projeto 100% Green “representa o nascer de uma nova realidade para os edifícios”.

Neste projeto, o município terá como parceiros tecnológicos de desenvolvimento da solução a Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação, o Laboratório Nacional de Energia e Geologia e a COMPTA.

O projeto tem também com um parceiro local o Pescódromo de Lavos, onde serão realizados testes em aquacultura.

Segundo a autarquia, “o Laboratório Vivo será um espaço interativo que permitirá à sociedade local, aos visitantes e turistas o contacto com a tecnologia” e, ao mesmo tempo, adquirirem “conhecimento para alterarem os seus comportamentos e ações em prol da descarbonização”.

É seu objetivo também desenvolver atividades com as escolas e promover atividades de divulgação.

O projeto será desenvolvido em duas fases, sendo que, na primeira, será efetuado o projeto de pormenor, e, na segunda fase, a intervenção e implementação, estando previsto um investimento de 500 mil euros.

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