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Figueira da Foz: Escola Cristina Torres vai ter obras beneficiação no valor de um milhão e trezentos mil euros
A Escola Cristina Torres, na Figueira da Foz vai ter obras de beneficiação no valor de um milhão e trezentos mil euros, revelou a Câmara Municipal.
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O contrato de empreitada de “Escola c/ 3º CEB Cristina Torres- Beneficiação”, foi assinado ontem, no Salão Nobre dos Paços do Município, entre o Município da Figueira da Foz e a empresa Nível 20 – Estudos, Projetos e Obras Lda., que se fez representar por Miguel Belo. A obra tem um custo de € 1.223.900,00 (IVA incluído) e um prazo de execução de 15 meses, revela o gabinete da presidência do município.
O principal objetivo desta intervenção, que o presidente da autarquia, Carlos Monteiro, considera “uma obra complexa, com cuidados e responsabilidades acrescidas” – uma vez que será realizada em simultâneo com a atividade letiva, é requalificar o estabelecimento de Ensino, renovando e modernizando os seus espaços, adequando-os às novas exigências de conforto e funcionalidade e, dessa forma, criar as melhores condições de ensino e aprendizagem.
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Carlos Monteiro assumiu que, no âmbito deste quadro comunitário de apoio, esta “é a última intervenção em escolas”, contudo ressalvou que, para terminar o trabalho de requalificação do parque escolar concelhio, faltam ainda algumas intervenções de menor monta e também a intervenção na Escola Dr. Bernardino Machado, cujo projeto está a ser realizado pelos serviços municipais e que será candidatado ao próximo quadro comunitários de apoio ou até mesmo ao Plano de Recuperação e Resiliência.
“Esta obra foi mapeada pelo Ministério da Educação antes da Bernardino Machado e nessa perspetiva, quando assumimos a transferência de competências, seguimos aquilo que estava mapeado e que era possível executar neste quadro comunitário”- referiu o autarca. Salientou também que “todo o trabalho e investimento que o Município tem realizado ao nível da requalificação do parque escolar tem como objetivo o abandono 0 e 100% de sucesso, pois não temos o direito de deixar nenhum jovem para trás”.
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O presidente enalteceu o trabalho feito pelos diretores dos agrupamentos, pela Câmara Municipal e pelos seus técnicos em prol dos alunos do concelho e da escola pública, que é a única escola que “presta um ensino de qualidade” a todos.
O representante da Nível 20 – Estudos, Projetos e Obras Lda., Miguel Belo, salientou que a empresa aguardava com ansiedade o desfecho deste processo e referiu que espera que “daqui por alguns meses todos estejam satisfeitos com a obra executada, nas condições em que foi projetada”. “Podem contar com o nosso compromisso e com a nossa dedicação”, referiu.
O Diretor do Agrupamento de Escolas Figueira Norte, da qual a Escola Cristina Torres é escola sede, Mahomed Cabrá, felicitou o presidente da autarquia pela sua visão estratégica relativamente à educação no concelho e enfatizou que “todo o investimento na educação é sempre bem vindo e, obviamente é sempre bem aplicado” e que aquele estabelecimento de Ensino irá “ficar muito beneficiado com a segunda fase desta obra”, assim como as suas infraestruturas e a sua eficiência energética.
Mahomed Cabrá referiu ainda que a obra permitirá humanizar os espaços, o que trará “conforto a toda a comunidade escolar” e que a melhoria das condições se repercutirá desde logo na “melhoria das condições ensino/aprendizagem e vai potenciar, obviamente toda a responsabilidade da escola no serviço público e ajudar a transformar a Figueira da Foz num concelho educador.”
A escola já havia sido alvo de uma primeira intervenção, em 2017, no valor de mais meio milhão de euros.
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